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Revive Natureza: Estado adjudica 12 imóveis, na maioria antigos postos fiscais, para fins turísticos

O Fundo Revive Natureza, que concessiona imóveis do Estado devolutos situados em áreas protegidas ou de floresta para fins turísiticos, adjudicou os primeiros 12 imóveis. As 12 propostas têm um valor conjunto de 175 mil euros anuais em rendas a pagar ao Estado pelas entidades vencedoras.

12 de Fevereiro de 2021 às 17:21
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O Governo adjudicou os primeiros 12 imóveis no âmbito do Fundo Revive Natureza, que concessiona património do Estado devoluto para exploração turística. Inspirado no programa Revive, o Revive Natureza incluía, numa primeira fase, 96 imóveis, a maioria dos quais casas de guardas florestais e antigos postos da Guarda Fiscal.

Em comunicado, o Ministério da Economia e Transição Digital refere que os 12 imóveis adjudicados, 11 antigos postos fiscais e uma antiga sede da Administração Florestal, deverão criar 50 postos de trabalho.

Oito dos imóveis serão reabilitados e explorados como alojamento turístico, enquanto dois serão convertidos em estabelecimentos de restauração e os outros dois para atividades de animação e lazer de âmbito turístico.

Os imóveis adjudicados foram: Antigo Posto Fiscal da Comporta, no concelho de Alcácer do Sal; Antigo Posto Fiscal de São Jacinto, no concelho de Aveiro; Antigo Posto Fiscal em Malpica do Tejo, no concelho de Castelo Branco; Antigo Posto Fiscal de Quiaios e Antiga Sede da Administração Florestal da Figueira da Foz, no concelho da Figueira da Foz; Antigo Posto Fiscal em Alares, no concelho de Idanha-a-Nova; Antigo Posto Fiscal de Vilamoura, no concelho de Loulé; Antigo Posto Fiscal de São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande; Antigo Posto Fiscal de Viana do Castelo e Antigo Posto Fiscal da Amorosa, no concelho de Viana do Castelo; e Antigo Posto Fiscal da Carvalha, no concelho de Vila Nova da Cerveira e Antigo Posto Fiscal dos Lavadores, em Vila Nova de Gaia.

Lançado a 21 de julho de 2020, o concurso recebeu um total de 161 propostas, assinala o comunicado.

"As propostas vencedoras, para além da recuperação do imóvel de uma forma que minimize o impacto ambiental, assumem o compromisso de criar emprego localmente, bem como de promover outras ações com impacto social relevante. Os concorrentes propõem-se, ainda, a promover os produtos típicos da região (alimentares, artesanato, etc.) e criar experiências, nomeadamente através de parcerias, que permitam aos visitantes viver a região (experiências de natureza, culturais, de aventura, etc.)", acrescenta a tutela.

Os vencedores dos concursos poderão recorrer a financiamento do Fundo Revive Natureza para os investimentos planeados.

"Os valores das rendas propostas para os 12 concursos adjudicados perfazem um total de 175.094 euros", indicou ao Negócios fonte oficial do Ministério da Economia.

Quanto ao valor do investimento a realizar pelas entidades, a mesma fonte assinala que "dispondo os adjudicatários de um prazo de 9 meses para fazerem aprovar os seus projetos junto das Câmaras Municipais, apenas nessa fase será possível identificar com rigor o valor do investimento a realizar".

Encontram-se abertos os concursos para atribuição dos direitos de exploração de mais sete imóveis que se encontram afetos ao Fundo Revive Natureza e cujo prazo de candidaturas termina no próximo dia 18 de março, conclui o comunicado.
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