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Quatro experiências turísticas para dar nas vistas nas redes sociais

O ano que vem promete ser forte nas ofertas tecnológicas disponibilizadas pelos navios de cruzeiro. Seja a acelerar num kart, a disparar pistolas de laser ou a viajar virtualmente pelo fundo do mar através de um drone.

Reuters
25 de Dezembro de 2017 às 18:00
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Empregados de mesa robóticos e trenós são coisas do ano passado. Em breve, os passageiros dos navios de cruzeiro vão andar em carros eléctricos pela maior pista de corrida em alto mar, jogarão 'laser tag' ao ar livre durante a noite e avistarão a vida marinha com drones mergulhadores.

"Em breve" não é em 2050. É em 2018.

As empresas dos cruzeiros querem parecer novas e importantes, e isso leva-as a concentrarem-se em experiências incríveis - mais concretamente, do género das que o leitor gostaria de publicar nas redes sociais.

"Como consumidores, estamos acostumados a querer sempre o que é melhor, mais interessante e organizado", afirma Vicky Garcia, co-proprietária e directora de operações da Cruise Planners, uma agência de viagens ligada à American Express. "Resume-se tudo a dar nas vistas."

Para nossa satisfação, os cruzeiros estão a reagir a isso. Estas são algumas das atracções mais esperadas, criativas e excêntricas que o surpreenderão - e também aos seus seguidores no Instagram - no ano que vem.

Andar de kart no Oceano Pacífico
Como parte de um torneio semanal Grand Prix realizado no Norwegian Bliss, os passageiros poderão acelerar à conquista ede uma medalha com uma frota de karts eléctricos fabricados pela RiMo Germany. Altifalantes ecológicos especiais ligados aos aceleradores dos carros imitam o som de um motor real para que o cliente tenha uma experiência fora do comum sem causar poluição sonora ao atravessar os glaciares do Alasca. Quanto à pista em si, tem cerca de 300 metros por cada volta, instalada nos decks 18 e 19, sendo 40% maior do que a versão-piloto instalada no Norwegian Joy, que operou na China no início do ano.

Salas subaquáticas surreais
Parta à conquista do seu Júlio Verne interior no Blue Eye, o primeiro salão subaquático do mundo construído num navio de cruzeiro. Estreia no próximo Verão nos novos iates Le Laperouse e Le Champlain, da Ponant, para viagens pelo Mediterrâneo. A atracção visual de último grito? Duas grandes vigias em forma de olho para levá-lo até perto das criaturas marinhas. Atraente, a vista serve de pano de fundo para os elegantes recursos 'high-tech' do espaço. Toda a sala é pensada para levar o exterior para o interior, com grandes telas que transmitem imagens ao vivo de três câmaras subaquáticas, enquanto um hidrofone captura os sons reais do oceano. Um aviso para quem enjoa no mar: até a mobília é modificada para vibrar (levemente!), em sincronia com os sons.

Competição amigável com infravermelhos
Prepare-se para entrar no modo camuflagem no Symphony of the Seas, navio da Royal Caribbean para 5.535 passageiros que estreará no fim de Março como a maior embarcação de turismo do mundo. Em horários pré-estabelecidos, a pista de patinagem no gelo funcionará também como arena de 'laser tag' [jogo de simulação com armas] para 16 pessoas. Coberta e enfeitada, a instalação brilha no escuro e tem uma temática intergaláctica. O Norwegian Bliss, por sua vez, estreará um curso dedicado à prática de laser tag ao ar livre no seu 20.º (e mais alto) deck, com uma misteriosa temática de estação espacial abandonada.

Drones no fundo do mar
A empresa de cruzeiros Hurtigruten, com sede na Noruega, associou-se à BluEye Robotics, de Silicon Valley, para colocar drones mergulhadores de sete quilos em navios de expedição, incluindo o navio híbrido MS Roald Amundsen, de 530 passageiros, que estreará na Antárctida em Outubro do ano que vem. Os drones podem mergulhar até 150 metros em águas muitas vezes frias de mais para mergulhos humanos - e são equipados com quatro propulsores e uma câmara de vídeo grande angular adaptada a condições de pouca luz. Todo esse conteúdo é transmitido em tempo real para telas em todo o navio (e até mesmo para os dispositivos pessoais) para que o cliente possa unir-se virtualmente a um grupo de baleias enquanto toma um martini ou está deitado na cama.
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