Os proveitos do setor do alojamento turístico voltaram a abrandar em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo, para um total de 230,8 milhões de euros. Os dados foram avançados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"O crescimento dos proveitos totais registou um abrandamento em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo, com

uma variação de 9,4% (+13,4% em dezembro), atingindo 230,8 milhões de euros", detalha o INE.

Segundo o gabinete de estatísticas nacional, "a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,8% dos proveitos totais e 37,5% dos proveitos de aposento)", seguindo-se a Região Autónoma da Madeira (17,0% e 16,3%, respetivamente)  e a região norte do país (16,7% e 16,9%, pela mesma ordem).

No que toca ao rendimento médio por quarto ocupado, o valor atingiu 83,7 euros, o que representa uma subida de 7,6% em relação ao mesmo mês de 2023.

"A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (105,9 euros), seguida pela RA Madeira (87,5 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se no Algarve (+12,1%), na RA Madeira (11,9%) e no Centro (+11,2%)", lê-se.

De acordo com o INE, em janeiro houve 3,5 milhões de dormidas (-0,1%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, sendo que quase dois terços ficaram concentradas em 10 municípios.

"O município de Lisboa concentrou 24,5% do total de dormidas, atingindo 845,6 mil dormidas e tendo registado um decréscimo pela primeira vez desde o 2º trimestre de 2021", sublinha o INE.

O Funchal foi o segundo município com mais dormidas (peso de 12,1%), totalizando 419,3 mil, "mantendo a trajetória decrescente do mês anterior".

A fechar o pódio, no Porto, registaram-se 297,2 mil dormidas (8,6% do total), "acentuando-se o abrandamento do crescimento que se verifica desde outubro de 2023".