Notícia
Privatização da SATA é "fundamental para a sobrevivência da companhia", diz presidente do grupo
Luís Rodrigues reforçou que 2023 será marcado pela "privatização da subsidiária Azores Airlines", passo essencial para que a empresa consiga evoluir.
A privatização da SATA Internacional, a Azores Airlines, em 2023 será "fundamental para a sobrevivência da companhia", reforçou este sábado o presidente da companhia aérea, Luís Rodrigues, no 47º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Ponta Delgada.
Num painel dedicado ao "Voo de uma empresa em transformaçaõ", Luís Rodrigues revelou que a SATA vai fechar o ano com receitas de 200 milhões de euros (mais 30% do que em 2019) e um aumento de tráfego de 10% a 12%. Os resultados finais, contudo, estão ainda por apurar, devido "à escalada do combustível", ressalvou.
O responsável lembrou ainda alguns dos desafios que a companhia atravessou desde que assumiu a liderança. "No final de 2019 estávamos completamente falidos, com incapacidade de dar resposta aos passageiros e parceiros", afirmou, apontando que, em 2020, entre outros, surgiu a imposição de Bruxelas de que a companhia devolvesse os 73 milhões de euros à região autónoma dos Açores. "Em 2022, veio a escalada do fuel, a desvalorização do euro e a inflação", continuou o responsável pela companhia açoriana, acrescentando que as "disrupções graves nos aeroportos em 2022 foram a cereja no topo do bolo". "Estarmos aqui a falar da SATA é um milagre", afirmou.
Apesar de tudo isto, reforçou, a empresa conseguiu já recuperar algum terreno e continuará a dar seguimento "ao processo de transformação".
Sobre os planos e o mercado-alvo da empresa, assegurou que os residentes dos Açores são o primeiro mercado, seguido pelos turistas, "ou seja, os que dormem no arquipélago", e, por fim, as transferências, que contemplam os passageiros que viajam de um continente para o outro, mas não saem do aeroporto. "São importantes porque deixam algum dinheiro na companhia, mas não no arquipélago", concluiu, numa intervenção que durou cerca de 10 minutos.
Num painel dedicado ao "Voo de uma empresa em transformaçaõ", Luís Rodrigues revelou que a SATA vai fechar o ano com receitas de 200 milhões de euros (mais 30% do que em 2019) e um aumento de tráfego de 10% a 12%. Os resultados finais, contudo, estão ainda por apurar, devido "à escalada do combustível", ressalvou.
Apesar de tudo isto, reforçou, a empresa conseguiu já recuperar algum terreno e continuará a dar seguimento "ao processo de transformação".
Sobre os planos e o mercado-alvo da empresa, assegurou que os residentes dos Açores são o primeiro mercado, seguido pelos turistas, "ou seja, os que dormem no arquipélago", e, por fim, as transferências, que contemplam os passageiros que viajam de um continente para o outro, mas não saem do aeroporto. "São importantes porque deixam algum dinheiro na companhia, mas não no arquipélago", concluiu, numa intervenção que durou cerca de 10 minutos.
A Comissão Europeia aprovou 453 milhões de euros para a reestruturação da companhia aérea SATA, para ajudar a "financiar o plano de reestruturação da empresa e restaurar a sua viabilidade a longo termo".