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Privatização da SATA é "fundamental para a sobrevivência da companhia", diz presidente do grupo

Luís Rodrigues reforçou que 2023 será marcado pela "privatização da subsidiária Azores Airlines", passo essencial para que a empresa consiga evoluir.

10 de Dezembro de 2022 às 15:09
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A privatização da SATA Internacional, a Azores Airlines, em 2023 será "fundamental para a sobrevivência da companhia", reforçou este sábado o presidente da companhia aérea, Luís Rodrigues, no 47º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Ponta Delgada.

Num painel dedicado ao "Voo de uma empresa em transformaçaõ", Luís Rodrigues revelou que a SATA vai fechar o ano com receitas de 200 milhões de euros (mais 30% do que em 2019) e um aumento de tráfego de 10% a 12%. Os resultados finais, contudo, estão ainda por apurar, devido "à escalada do combustível", ressalvou.

O responsável lembrou ainda alguns dos desafios que a companhia atravessou desde que assumiu a liderança. "No final de 2019 estávamos completamente falidos, com incapacidade de dar resposta aos passageiros e parceiros", afirmou, apontando que, em 2020, entre outros, surgiu a imposição de Bruxelas de que a companhia devolvesse os 73 milhões de euros à região autónoma dos Açores. "Em 2022, veio a escalada do fuel, a desvalorização do euro e a inflação", continuou o responsável pela companhia açoriana, acrescentando que as "disrupções graves nos aeroportos em 2022 foram a cereja no topo do bolo". "Estarmos aqui a falar da SATA é um milagre", afirmou. 

Apesar de tudo isto, reforçou, a empresa conseguiu já recuperar algum terreno e continuará a dar seguimento "ao processo de transformação". 

Sobre os planos e o mercado-alvo da empresa, assegurou que os residentes dos Açores são o primeiro mercado, seguido pelos turistas, "ou seja, os que dormem no arquipélago", e, por fim, as transferências, que contemplam os passageiros que viajam de um continente para o outro, mas não saem do aeroporto. "São importantes porque deixam algum dinheiro na companhia, mas não no arquipélago", concluiu, numa intervenção que durou cerca de 10 minutos.

A Comissão Europeia aprovou 453 milhões de euros para a reestruturação da companhia aérea SATA, para ajudar a "financiar o plano de reestruturação da empresa e restaurar a sua viabilidade a longo termo".

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