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Porto Bay: Fecho de pista secundária em Lisboa é “garantia de sustentabilidade”
António e Bernardo Trindade olham para o aumento do espaço disponível no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, como uma oportunidade para o negócio hoteleiro.
O presidente do grupo hoteleiro Porto Bay, António Trindade (na foto), defendeu esta quarta-feira, 3 de abril, que o fecho da pista secundária no Aeroporto Humberto Delgado é uma "garantia de sustentabilidade" para quem procura investir no setor hoteleiro em Lisboa.
"É particularmente importante, até para quem esteja a pensar investir. É uma garantia de sustentabilidade", afirmou num encontro com jornalistas em Lisboa, reagindo à notícia avançada pelo Negócios.
O fecho da pista secundária (17/35) permitirá ganhar espaço no aeroporto lisboeta, aumentando, por exemplo, o número de posições para estacionar aviões. A ANA – Aeroportos de Portugal deverá obter ainda neste mês de abril a autorização da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para o encerramento definitivo desta pista.
No mesmo sentido segue Bernardo Trindade (na foto), administrador do grupo Porto Bay, para quem a falta de espaço na Portela é encarada como um dos grandes "desafios" para o crescimento do setor. "É bom saber que, no prazo de três anos, vamos poder receber mais 10 milhões de passageiros. Isso é muitíssimo importante para a cidade", comentou o também antigo secretário de Estado do Turismo.
O fecho da pista secundária foi aceite, em janeiro, pelo Governo, no âmbito do acordo assinado com a gestora aeroportuária, para aumento da capacidade na região de Lisboa. Além das obras na Portela, está prevista a abertura de um novo terminal no Montijo.
O grupo Porto Bay tem, atualmente, dois hotéis a funcionar em Lisboa. A capital é ainda apontada como um dos locais estratégicos no plano de crescimento desta marca hoteleira.