Notícia
Mosteiro do Lorvão vai ser transformado em hotel num investimento de sete milhões
O mosteiro localizado no concelho de Penacova é o 18.º imóvel concessionado no Programa Revive. As concessões representam um investimento de quase 140 milhões de euros e rendas anuais na ordem dos 2,4 milhões de euros.
O contrato de concessão do Mosteiro do Lorvão, no concelho de Penacova, vai ser assinado esta quinta-feira, sendo o 18.º imóvel concessionado pelo Estado para fins hoteleiros no âmbito do Programa Revive, informa esta quarta-feira o Ministério da Economia e Transição Digital.
A reabilitação e exploração do Mosteiro do Lorvão foi adjudicada à empresa Soft Time, de Luís Sérgio Aleixo Pita.
O imóvel será concessionado por 50 anos, com o pagamento de uma renda anual de 37.320 euros, acima do valor mínimo fixado no concurso (33.168 euros) e o investimento estimado é "na ordem dos sete milhões de euros". O início de exploração está previsto para 2024.
Segundo o comunicado, a origem do edifício "remonta à data da primeira reconquista cristã de Coimbra, em 878 d.c., subsistindo, ainda, elementos arquitetónicos medievais, tais como capitéis românicos nas capelas do claustro".
"No século X era já importante o seu estatuto e dimensão. No século XVI, o claustro sofreu remodelações de gosto renascentista e posteriormente todo o conjunto edificado foi objeto de importantes e continuadas obras de cariz barroco, que lhe proporcionaram a imagem majestosa que atualmente possui", acrescenta.
Já no século XX, o Mosteiro do Lorvão, classificado como Monumento Nacional desde 1910, foi requalificado para funcionar como hospital psiquiátrico. Em 2012 foi encerrado o hospital psiquiátrico.
O mosteiro integra o lote de 49 imóveis inscritos no Revive, programa que visa concessionar para fins turísticos edifícios devolutos do Estado que constituem património cultural.
O programa conta com 23 concursos lançados, dos quais 18 concessões foram adjudicadas num "investimento total estimado em cerca de 138,6 milhões de euros e rendas anuais na ordem dos 2,4 milhões de euros".
Neste momento encontra-se aberto o concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares.
"Em breve, será relançado o concurso para concessão do Hotel Turismo da Guarda e lançados novos concursos para concessão dos Fortes de S. João da Cadaveira e de S. Pedro, em Cascais, e do Santuário de Cabo Espichel, em Sesimbra", informa ainda a tutela.
A reabilitação e exploração do Mosteiro do Lorvão foi adjudicada à empresa Soft Time, de Luís Sérgio Aleixo Pita.
Segundo o comunicado, a origem do edifício "remonta à data da primeira reconquista cristã de Coimbra, em 878 d.c., subsistindo, ainda, elementos arquitetónicos medievais, tais como capitéis românicos nas capelas do claustro".
"No século X era já importante o seu estatuto e dimensão. No século XVI, o claustro sofreu remodelações de gosto renascentista e posteriormente todo o conjunto edificado foi objeto de importantes e continuadas obras de cariz barroco, que lhe proporcionaram a imagem majestosa que atualmente possui", acrescenta.
Já no século XX, o Mosteiro do Lorvão, classificado como Monumento Nacional desde 1910, foi requalificado para funcionar como hospital psiquiátrico. Em 2012 foi encerrado o hospital psiquiátrico.
O mosteiro integra o lote de 49 imóveis inscritos no Revive, programa que visa concessionar para fins turísticos edifícios devolutos do Estado que constituem património cultural.
O programa conta com 23 concursos lançados, dos quais 18 concessões foram adjudicadas num "investimento total estimado em cerca de 138,6 milhões de euros e rendas anuais na ordem dos 2,4 milhões de euros".
Neste momento encontra-se aberto o concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares.
"Em breve, será relançado o concurso para concessão do Hotel Turismo da Guarda e lançados novos concursos para concessão dos Fortes de S. João da Cadaveira e de S. Pedro, em Cascais, e do Santuário de Cabo Espichel, em Sesimbra", informa ainda a tutela.