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Jogo online "alinha" mais produtos para atacar risco das apostas desportivas
Depois de ver as apostas desportivas caírem 70% a 90% em março e abril devido à paragem das competições, os operadores temem uma nova vaga no outono e pedem alargamento da oferta aos e-sports ou jogos de casino ao vivo.
A Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) reclama a introdução de novos produtos no mercado, como os relacionados com e-sports, eventos virtuais, "daily fantasy sports" ou jogos de casino ao vivo, para compensar a quebra nas apostas de desporto.
Segundo a associação do setor, citada pelo DN, a atividade relacionada com as apostas desportivas diminuiu 70% a 90% durante os meses de março e de abril devido à interrupção de quase todas as competições desportivas em todo o mundo devido à pandemia de covid-19.
Há atualmente 14 operadores licenciados e 23 licenças emitidas pela chamada Comissão de Jogos do Turismo. Os dados oficiais mais recentes são relativos ao primeiro trimestre, isto é, só incorporam o efeito da paragem das competições na segunda metade de março. Nos primeiros três meses do ano, as apostas desportivas à cota totalizaram 149,1 milhões de euros, refletindo já uma quebra de 19,5% face ao quarto trimestre de 2019.