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Hotéis em Portugal esperam mais negócio em 2015
A hotelaria nacional está optimista quanto ao próximo ano, prevendo um crescimento quer a nível das receitas como da taxa de ocupação, segundo o inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal.
03 de Dezembro de 2014 às 17:39
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Os hotéis associados da Associação da Hotelaria de Portugal têm perspectivas de crescimento para 2015 e prevêem uma "melhoria da performance em todos os indicadores: receita total, receita de alojamento, receita na componente alimentar e de bebidas, taxa de ocupação por quarto, preço médio por quarto ocupado e RevPar."
"Os hoteleiros consideram que, à semelhança deste ano, em 2015 os melhores meses serão Julho, Agosto e Setembro. Prevêem também uma evolução no mercado interno, espanhol, francês, alemão e inglês", refere a mesma fonte. Quanto aos segmentos de aposta para 2015, será os city/short breaks (citadino e estadias curtas), touring/cultural (turismo cultural) e sol e mar.
Quando questionados sobre os principais constrangimentos à sustentabilidade do negócio, as respostas recaem sobre os custos com utilities (água, gás, electricidade), quadro fiscal e dependência dos operadores online.
A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) prevê que os hotéis seus associados terminem o ano com uma taxa de ocupação média de 61% e um RevPar (preço por quarto disponível) de 41 euros.
Este desempenho representa um crescimento de 2,48 pontos em termos de taxa de ocupação e de 5,67% quanto a receitas, face ao alcançado em 2013.
"Queremos continuar a crescer quer em termos dos níveis de ocupação, quer no que respeita ao preço, uma vez que estamos bastante abaixo de destinos que concorrem directamente com Portugal e a nossa capacidade instalada", refere a AHP, em comunicado.
"Em termos de hóspedes e dormidas isso significa que ultrapassaremos os 15 milhões de hóspedes e os 45 milhões de dormidas", acrescenta a mesma fonte.
No inquérito "Balanço & Perspectivas", realizado aos associados da AHP entre 12 e 18 de Novembro, foi possível apurar que 46% dos inquiridos indica que a taxa de ocupação por quarto foi "um pouco acima do previsto" e 27% afirma que ficou "claramente acima do previsto".
No que respeita ao preço médio por quarto vendido, 40% dos hoteleiros considera que este indicador esteve "em linha com o previsto" e 33% indica "um pouco acima do previsto".
