Notícia
Hotéis do Porto vão liderar subida dos ganhos na Europa em 2017 e 2018
Estudo da PwC antecipa as receitas dos hotéis de 17 grandes cidades europeias. Porto deverá dar o maior salto de rentabilidade neste ano e no próximo, com Lisboa também bem posicionada.
Negócios
07 de Março de 2017 às 15:49
O turismo tem dado um bom contributo à economia portuguesa e parece não estar prestes a perder a dinâmica. A sexta edição do estudo da PwC "European cities hotel forecast", centrado em 2017 e 2018, coloca o Porto em primeiro lugar entre 17 grandes cidades europeias, no que toca à subida de receitas hoteleiras.
O indicador em causa é o RevPAR, ou seja, o rendimento por quarto disponível, uma medida de comparabilidade de rentabilidade entre hotéis. Para este ano, o Porto deverá dar o maior salto, com esta receita a crescer 14,8%. A estimativa da PwC é que o ganho seja mais modesto em 2018, de 12,8%. Ainda assim, de acordo com as previsões, o suficiente para o Porto liderar este indicador nos dois anos, seguido por Dublin, em 2017, e por Budapeste, no ano seguinte.
Lisboa surge também nesta tabela, com uma expectativa de subida do RevPAR de 5,6% este ano e de 6,8% em 2018.
Mas há mais indicadores analisados que merecem destaque, nomeadamente as cidades mais caras do mundo em termos de alojamento hoteleiro.
Entre as 17 cidades analisadas, Dublin destaca-se num campo: o da ocupação média. A escassez de oferta leva a que tenha a mais alta ocupação nos próximos dois anos (83%), isto depois de já em 2016 ter liderado neste indicador. Bem perto estará Londres, na segunda posição nos dois anos, seguida por Amesterdão em 2017 e por Barcelona, em 2018. Lisboa deverá manter a actual nona posição, com uma ocupação a subir de 74 para 76%, enquanto o Porto poderá ganhar duas posições, ultrapassando Viena e Lisboa, em termos de ocupação média.
No custo médio por noite, a tabela deverá ficar inalterada no topo. Os líderes no preço são Genebra, Zurique, Paris, Londres e Roma.
No que toca à rentabilidade, medida pela receita por quarto disponível, o 'ranking' é semelhante: Genebra, Zurique, Paris e Londres, seguida por Dublin.
Mas há mais indicadores analisados que merecem destaque, nomeadamente as cidades mais caras do mundo em termos de alojamento hoteleiro.
Entre as 17 cidades analisadas, Dublin destaca-se num campo: o da ocupação média. A escassez de oferta leva a que tenha a mais alta ocupação nos próximos dois anos (83%), isto depois de já em 2016 ter liderado neste indicador. Bem perto estará Londres, na segunda posição nos dois anos, seguida por Amesterdão em 2017 e por Barcelona, em 2018. Lisboa deverá manter a actual nona posição, com uma ocupação a subir de 74 para 76%, enquanto o Porto poderá ganhar duas posições, ultrapassando Viena e Lisboa, em termos de ocupação média.
No custo médio por noite, a tabela deverá ficar inalterada no topo. Os líderes no preço são Genebra, Zurique, Paris, Londres e Roma.
No que toca à rentabilidade, medida pela receita por quarto disponível, o 'ranking' é semelhante: Genebra, Zurique, Paris e Londres, seguida por Dublin.