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Governo português está a acompanhar falência da Thomas Cook e garante que apoios aos turistas "já foram acionados"
O Executivo português está a reunir informações sobre os impactos da falência da Thomas Cook, quer para os turistas quer para as empresas portuguesas.
O operador turístico britânico ThomasCookk abriu o processo de falência depois de não ter conseguido receber novas injeções de liquidez que permitissem a manutenção das operações. Esta falência afetou cerca de 600 mil turistas que estavam fora dos seus países e que agora precisam de ser repatriados.
O Governo português garante estar a "acompanhar de perto e em permanência a situação da Thomas Cook e estão a ser feitos pontos de situação com as diversas regiões, em particular no Algarve e na Madeira, e com operadores turísticos, no sentido de apurar os efeitos da falência do operador turístico Thomas Cook em Portugal quer sobre os turistas, quer sobre as empresas portuguesas", de acordo com a informação da secretaria de Estado do Turismo.
O Executivo adianta que há "500 pessoas afetadas no Algarve", segundo dados da embaixada britânica e que os portugueses que compraram pacotes de viagens através da Thomas Cook vão ser apoiados pelos mecanismos de informação e apoio ao consumidor, que "já foram acionados".
A secretaria de Estado do Turismo, liderada por Ana Mendes Godinho, realça a importância do mercado britânico para Portugal, com o número de hóspedes a aumentar 5,8% até julho, com especial destaque para o Algarve, cujo crescimento foi de 7,3%.
"Portugal continua empenhado em manter e reforçar a competitividade e acessibilidade ao destino e às regiões turísticas, bem como em transmitir confiança aos consumidores, pelo que estamos a acompanhar a situação com a máxima atenção", destaca a secretaria de Estado.