Notícia
Governo antecipa aumento de 6% da receita turística em 2019 para 17 mil milhões
Para Ana Mendes Godinho, esta realidade que reflete a aposta no turismo ao longo de todo o ano, permite ter um nível de emprego constante, ou seja, "não com picos sazonais".
27 de Setembro de 2019 às 07:48
A receita turística deverá subir 6% até dezembro para 17 mil milhões de euros e o número de hóspedes poderá ascender a 27 milhões, mais dois milhões do que em 2018, conforme perspetivou a secretária de Estado do Turismo.
"A avaliação que tenho por parte dos hoteleiros e das várias regiões do país é que quer agosto, quer setembro, foram meses de boa procura. Se mantivermos este ritmo de crescimento, até ao final do ano, chegaremos aos 27 milhões de turistas em Portugal, depois de termos chegado aos 25 milhões em 2018", afirmou Ana Mendes Godinho, em declarações à Lusa, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que se comemora hoje.
Por sua vez, a estimativa para a receita aponta para um aumento "de cerca de 6% para 17 mil milhões de euros".
Questionada pela Lusa, a governante rejeitou um cenário de abrandamento da atividade turística, sublinhando que se está até a verificar uma progressão no número de hóspedes em comparação com 2018.
"Temos um crescimento acumulado de janeiro a julho de 7% em termos de hóspedes e de 7,3% em termos de proveitos hoteleiros. Não há um verdadeiro abrandamento. O ano passado tínhamos crescido 5% em termos de hóspedes. O que está a acontecer é que estamos a crescer mais nos meses de época baixa do que nos de época alta", considerou.
Para Ana Mendes Godinho, esta realidade que reflete a aposta no turismo ao longo de todo o ano, permite ter um nível de emprego constante, ou seja, "não com picos sazonais".
Os números traduzem assim também uma "mudança estrutural", que está assente num aumento em termos de valor.
"Crescemos, nos últimos três anos, 45% em termos de receita turística. De janeiro a julho já tivemos uma receita turística superior à [registada] em 2014", destacou a secretária de Estado, acrescentando que os turistas têm deitado mais valor em Portugal, em parte, "fruto da aposta na diversificação de mercados".
Por outro lado, para este desenvolvimento contribuiu a criação de novas ligações e rotas "a mercados onde não tínhamos uma presença muito forte".
De acordo com os dados avançados pela governante, por exemplo, o mercado israelita está a crescer 20%, o americano 19% e o chinês 18%.
"Sentimos que estamos a conseguir abrir o mapa turístico de Portugal, mas ainda há muito a fazer", concluiu.
O setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas em julho, aumentos de 5,4% e 2,2%, respetivamente, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados em 16 de setembro.
Em termos acumulados de janeiro a julho de 2019, os hóspedes cresceram 7,2% para 14,95 milhões, enquanto as dormidas aumentaram 4,2% para 38,71 milhões.
Já os proveitos totais aumentaram 6,2%, abaixo do aumento de 11,8% em junho, atingindo 537,8 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento (417,6 milhões de euros) cresceram 5,1%, também abaixo do aumento de 12,7% no mês anterior.
No que diz respeito aos primeiros nove meses do ano, os proveitos totais aumentaram 7,3% para 2.319,9 milhões de euros, enquanto os de aposento subiram 6,9% para 1.727,2 milhões de euros, de acordo com o INE.
"A avaliação que tenho por parte dos hoteleiros e das várias regiões do país é que quer agosto, quer setembro, foram meses de boa procura. Se mantivermos este ritmo de crescimento, até ao final do ano, chegaremos aos 27 milhões de turistas em Portugal, depois de termos chegado aos 25 milhões em 2018", afirmou Ana Mendes Godinho, em declarações à Lusa, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que se comemora hoje.
Questionada pela Lusa, a governante rejeitou um cenário de abrandamento da atividade turística, sublinhando que se está até a verificar uma progressão no número de hóspedes em comparação com 2018.
"Temos um crescimento acumulado de janeiro a julho de 7% em termos de hóspedes e de 7,3% em termos de proveitos hoteleiros. Não há um verdadeiro abrandamento. O ano passado tínhamos crescido 5% em termos de hóspedes. O que está a acontecer é que estamos a crescer mais nos meses de época baixa do que nos de época alta", considerou.
Para Ana Mendes Godinho, esta realidade que reflete a aposta no turismo ao longo de todo o ano, permite ter um nível de emprego constante, ou seja, "não com picos sazonais".
Os números traduzem assim também uma "mudança estrutural", que está assente num aumento em termos de valor.
"Crescemos, nos últimos três anos, 45% em termos de receita turística. De janeiro a julho já tivemos uma receita turística superior à [registada] em 2014", destacou a secretária de Estado, acrescentando que os turistas têm deitado mais valor em Portugal, em parte, "fruto da aposta na diversificação de mercados".
Por outro lado, para este desenvolvimento contribuiu a criação de novas ligações e rotas "a mercados onde não tínhamos uma presença muito forte".
De acordo com os dados avançados pela governante, por exemplo, o mercado israelita está a crescer 20%, o americano 19% e o chinês 18%.
"Sentimos que estamos a conseguir abrir o mapa turístico de Portugal, mas ainda há muito a fazer", concluiu.
O setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas em julho, aumentos de 5,4% e 2,2%, respetivamente, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados em 16 de setembro.
Em termos acumulados de janeiro a julho de 2019, os hóspedes cresceram 7,2% para 14,95 milhões, enquanto as dormidas aumentaram 4,2% para 38,71 milhões.
Já os proveitos totais aumentaram 6,2%, abaixo do aumento de 11,8% em junho, atingindo 537,8 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento (417,6 milhões de euros) cresceram 5,1%, também abaixo do aumento de 12,7% no mês anterior.
No que diz respeito aos primeiros nove meses do ano, os proveitos totais aumentaram 7,3% para 2.319,9 milhões de euros, enquanto os de aposento subiram 6,9% para 1.727,2 milhões de euros, de acordo com o INE.