Notícia
CP vende duas carruagens históricas para viagens turísticas em Espanha
A CP - Comboios de Portugal vendeu duas antigas carruagens, conhecidas como napolitanas, que se encontravam fora de serviço comercial desde 2001, para viagens turísticas em Espanha, disse à Lusa fonte oficial da empresa.
17 de Abril de 2017 às 09:42
De acordo com fonte oficial da empresa, o comprador é uma entidade privada que tem como objectivo a reabilitação e utilização para fins turísticos, em Espanha, recusando dar o valor do negócio, alegando confidencialidade.
As carruagens napolitanas, produzidas em Nápoles, Itália, entraram ao serviço da CP na década de 30 do século XX, nas linhas de Porto - Póvoa de Varzim e, posteriormente, no Tua.
Após cerca de 70 anos de serviço, foram retiradas do serviço comercial em 2001 e, desde essa data, têm estado estacionadas na Estação do Tua.
O material circulante da CP que está retirado do serviço comercial e para o qual não existem já oportunidades de utilização, é alvo de uma avaliação do seu potencial interesse histórico e museológico, para garantir a preservação da história dos comboios em Portugal, nomeadamente do ponto de vista do espólio existente na Fundação do Museu Nacional Ferroviário, de acordo com a empresa pública.
Caso contrário, a empresa liderada por Manuel Queiró procura então encontrar potenciais interessados na sua aquisição para reabilitação e futura utilização.
Neste caso, como já se encontram salvaguardados para memória futura exemplares de primeira classe, de segunda classe e mistas, foi possível encontrar esta solução que permite travar a degradação que se vinha arrastando já há alguns anos, e "assegurar a preservação por uma entidade privada que vai investir na sua reabilitação e utilização para fins turísticos", segundo a empresa.
Uma das carruagens vendida é de segunda classe e outra é mista (de primeira e segunda classe).
As carruagens napolitanas, produzidas em Nápoles, Itália, entraram ao serviço da CP na década de 30 do século XX, nas linhas de Porto - Póvoa de Varzim e, posteriormente, no Tua.
O material circulante da CP que está retirado do serviço comercial e para o qual não existem já oportunidades de utilização, é alvo de uma avaliação do seu potencial interesse histórico e museológico, para garantir a preservação da história dos comboios em Portugal, nomeadamente do ponto de vista do espólio existente na Fundação do Museu Nacional Ferroviário, de acordo com a empresa pública.
Caso contrário, a empresa liderada por Manuel Queiró procura então encontrar potenciais interessados na sua aquisição para reabilitação e futura utilização.
Neste caso, como já se encontram salvaguardados para memória futura exemplares de primeira classe, de segunda classe e mistas, foi possível encontrar esta solução que permite travar a degradação que se vinha arrastando já há alguns anos, e "assegurar a preservação por uma entidade privada que vai investir na sua reabilitação e utilização para fins turísticos", segundo a empresa.
Uma das carruagens vendida é de segunda classe e outra é mista (de primeira e segunda classe).