Notícia
Clientes da Mundi Travel podem reclamar créditos até 4 de Junho
Os clientes com créditos da insolvente Mundi Travel podem reclamar créditos, em tribunal, até 4 de Junho. O Negócios sabe que a falência deste operador turístico, para já, tem pouco impacto.
Fazendo pesquisa sobre Mundi Travel, num motor de busca, é difícil encontrar informações sobre este operador turístico que funcionou, até aqui, como fornecedor de viagens através de cartões de férias.
Os clientes compravam o cartão, pagavam uma anuidade e tinham direito a uma semana de férias. Em 2007, a Mundi Travel, agência de viagens/clube de turismo contava com lojas em Abrantes, Cascais, Lisboa, Porto e Viseu.
Com o pedido de insolvência, a DECO aconselha aos clientes que compraram "uma viagem à Mundi Travel, Operadores Turísticos, e a mesma não se realizou ou a agência de viagens não cumpriu o acordado, acione o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo ou reclame o seu crédito em tribunal até 4 de junho".
Contudo, para accionar o fundo é preciso que o requerimento seja apresentado, caso não tenha sido acordado outro prazo superior, 30 dias após: o termo da viagem; o cancelamento da viagem imputável à agência; a data do conhecimento da impossibilidade da realização da viagem por facto imputável à agência, ou ou o encerramento do estabelecimento.
O Negócios soube que houve uma reclamação junto da Comissão Arbitral. Contudo ainda não foi possível saber junto do Turismo de Portugal se o Fundo de Garantia, para protecção dos clientes, foi accionado.
A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo escusou-se a comentar o assunto, dizendo que a Mundi Travel não era seu associado, no entanto lamentou o sucedido.
No portal "Eu sou cliente" são vários os "post" publicados por clientes da Mundi Travel, em 2012, dizendo que tinham assinado um contrato vitalício com a operadora de viagens. Os então clientes pediam ajuda para saber como é que poderiam rescindir o citado contrato.
Os clientes diziam que tinham dificuldade de contactar a empresa, com o objectivo de rescindir o contrato, após terem pago, nalguns casos, quase quatro mil euros.