Notícia
Atividade turística derrapa quase 90% em fevereiro
Os números de hóspedes e de dormidas registaram quebras de quase 90% em fevereiro, segundo a estimativa rápida do INE.
As quebras da atividade turística continuam a acentuar-se no arranque deste ano. Segundo a estimativa rápida publicada esta quarta-feira, 31 de março, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os estabelecimentos de alojamento turístico nacionais terão registado cerca de 208 mil hóspedes e 473 mil dormidas em fevereiro de 2021, números que correspondem a quedas de quase 90% em ambos os casos.
De acordo com os dados preliminares do INE, durante o mês de fevereiro, os estabelecimentos de alojamento turístico receberam 208.215 hóspedes, resposáveis por 472.889 dormidas. Estes números correspondem a quebras de 86,9% e 87,7%, respetivamente, face a fevereiro do ano passado, agravando-se a contração já verificada nos meses anteriores.
Este foi, aliás, um dos piores meses de que há registo desde que a pandemia começou. "Desde o início da pandemia, fevereiro foi o terceiro mês com maior redução do número de dormidas, tendo sido apenas ultrapassado pelos meses de abril e maio de 2020", quando as dormidas registaram quebras superiores a 95%, nota o INE.
Isto num mês em que 61,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes, o que também representa um aumento face aos 57% que eram registados em janeiro.
O mercado interno voltou a ser responsável pela maioria da atividade turística, num mês em que os turístas estrangeiros praticamemente desapareceram. Os estabelecimentos de alojamento receberam 174,7 mil hóspedes residentes em Portugal em fevereiro (menos 77,6% do que no mesmo mês do ano passado), responsáveis por 329,9 mil dormidas (uma queda de 74,8%).
Ao mesmo tempo, foram contabilizados apenas 33,6 mil hóspedes residentes no estrangeiro, número que corresponde a uma queda de 95,9%, com um total de 143 mil dormidas, menos 94,4% do que há um ano.
A acompanhar estas quebras acentuadas, também a estada média diminuiu, em quase 6%, para 2,27 noites.
Feitas as contas, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram registados 509 mil hóspedes e 1,17 milhões de dormidas, números que representam quebras homólogas de 83%, em ambos os casos.
Na análise por regiões, mantém-se a tendência que tem sido verificada desde o início da pandemia. As regiões do Alentejo e Centro são as que sofrem o menor impacto, registando quebras de 47%% e 60%, respetivamente, no número de dormidas registado em fevereiro. Já a Área Metropolitana de Lisboa, Madeira e Algarve sofrem o maior impacto, apresentando quebras superiores a 70% no número de dormidas em fevereiro.
Notícia atualizada pela última vez às 11h24 com mais informação.
De acordo com os dados preliminares do INE, durante o mês de fevereiro, os estabelecimentos de alojamento turístico receberam 208.215 hóspedes, resposáveis por 472.889 dormidas. Estes números correspondem a quebras de 86,9% e 87,7%, respetivamente, face a fevereiro do ano passado, agravando-se a contração já verificada nos meses anteriores.
Isto num mês em que 61,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes, o que também representa um aumento face aos 57% que eram registados em janeiro.
O mercado interno voltou a ser responsável pela maioria da atividade turística, num mês em que os turístas estrangeiros praticamemente desapareceram. Os estabelecimentos de alojamento receberam 174,7 mil hóspedes residentes em Portugal em fevereiro (menos 77,6% do que no mesmo mês do ano passado), responsáveis por 329,9 mil dormidas (uma queda de 74,8%).
Ao mesmo tempo, foram contabilizados apenas 33,6 mil hóspedes residentes no estrangeiro, número que corresponde a uma queda de 95,9%, com um total de 143 mil dormidas, menos 94,4% do que há um ano.
A acompanhar estas quebras acentuadas, também a estada média diminuiu, em quase 6%, para 2,27 noites.
Feitas as contas, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram registados 509 mil hóspedes e 1,17 milhões de dormidas, números que representam quebras homólogas de 83%, em ambos os casos.
Na análise por regiões, mantém-se a tendência que tem sido verificada desde o início da pandemia. As regiões do Alentejo e Centro são as que sofrem o menor impacto, registando quebras de 47%% e 60%, respetivamente, no número de dormidas registado em fevereiro. Já a Área Metropolitana de Lisboa, Madeira e Algarve sofrem o maior impacto, apresentando quebras superiores a 70% no número de dormidas em fevereiro.
Notícia atualizada pela última vez às 11h24 com mais informação.