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Actividade hoteleira abrandou crescimento em Novembro
Apesar do crescimento homólogo registado na actividade hoteleira em Novembro de 2014, o número de dormidas registou uma quebra de 2,5% face ao mês anterior. Tanto os mercados interno como o externo contribuíram para este arrefecimento da actividade turística em Novembro.
O número de dormidas no sector hoteleiro caiu 2,5% em Novembro de 2014, comparativamente com o mês anterior. O número total de dormidas registadas foi de 2,4 milhões em Novembro, número que representa um crescimento homólogo de 11,4%.
De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o abrandamento da actividade hoteleira registado em Novembro deveu-se à quebra verificada quer no mercado interno, quer no externo.
Assim, em Novembro o mercado interno avançou 5,9%, que compara com o crescimento de 12,5% verificado em Outubro, enquanto o mercado externo cresceu 13,9% em Novembro depois de ter crescido 14,4% no mês anterior. O crescimento homólogo verificado em Novembro no mercado externo ficou somente atrás do avanço registado em Outubro e no mês de Abril.
O INE justifica as condições climatéricas excepcionais registadas em Outubro e o facto de o período pascal ter decorrido em Abril como factores decisivos para o forte crescimento homólogo da actividade hoteleira no que diz respeito a cidadãos estrangeiros nestes meses.
Entre os principais mercados emissores, destaque para a Bélgica que verificou um aumento acentuado das dormidas dos seus residentes de 57,1%, para a França (+37,7%) e para o Brasil (+21,1%). Em sentido oposto, o número de dormidas de residentes espanhóis caiu 9% em Novembro. Os dez principais mercados emissores representaram 74,2% do total das dormidas de não residentes, valor que compara com os 73,3% registado em Novembro de 2013.
Por regiões, vê-se que a região da Madeira (50,2%) e Lisboa (41,9%) foram aquelas com taxas de ocupação mais elevadas, seguidas da região Norte com uma taxa de ocupação de 27,7%. No que diz respeito à evolução, Lisboa teve a melhor performance com um aumento da taxa de ocupação de 4,2 pontos percentuais. Seguiram-se os Açores (+3,7 pontos) e a Madeira (+2,4 pontos).