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14% dos turistas em Portugal ficaram em alojamento local

Em 2017, os turistas, principalmente os alemães, optaram cada vez mais por ficar em alojamento local, segmento que cresceu 28,8%, acima do crescimento do número de hóspedes totais.

Tiago Varzim tiagovarzim@negocios.pt 03 de Agosto de 2018 às 11:14
De um total de 24,1 milhões de hóspedes que Portugal recebeu durante o ano passado, 3,4 milhões ficaram em alojamento local. Ou seja, 14% dos turistas em território nacional optaram por essa alternativa que atingiu oito milhões de dormidas. Os números constam das estatísticas de turismo relativas a 2017 publicadas esta sexta-feira, 3 de Agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística.

A maior parte desse total são estrangeiros. "No alojamento local, 66% das dormidas resultaram de hóspedes não residentes", explica o INE, referindo que "o principal mercado externo foi o alemão (quota de 14,9% nas dormidas de não residentes)", seguindo-se os franceses e os britânicos. De acordo com o gabinete de estatísticas, havia 2.663 estabelecimentos de alojamento local em Julho de 2017 que, no total, disponibilizavam 66,6 mil camas, o que representa 16,5% da oferta total de camas. 


A estada média foi 2,35 noites - uma redução de 1,6% face a 2016 - e a taxa líquida de ocupação-cama situou-se em 37,2%, uma melhoria homóloga de 2,4 pontos percentuais. 

No segmento de alojamento local, o INE inclui os "estabelecimentos que prestam serviços de alojamento temporário, mediante remuneração, mas que não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos, podendo assumir as modalidades de moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem (incluindo os hostels)". 

De acordo com os dados do INE, o segmento de alojamento local cresceu (28,8%) acima do total, no que toca ao número de hóspedes. No total, Portugal recebeu 24,1 milhões de hóspedes (12,9%), acelerando face ao crescimento de 11,1% registado em 2016. Além disso, o mercado português cresce acima do turismo global (+6,8%), segundo os dados da Organização Mundial de Turismo. 

Um dos desempenhos especialmente positivos do turismo português no ano passado foi o aumento das receitas. "Os proveitos evidenciaram crescimentos significativos e ligeira aceleração, com os totais a aumentar 18,6% (após +18,1% em 2016) e os de aposento a subir 20,9% (+19,2% no ano precedente)", assinala o INE. 

No total, Portugal registou receitas na rubrica "Viagens e Turismo" de 15,2 mil milhões de euros (+19,5% do que em 2016), o que contribuiu para aumentar o excedente comercial nesta rubrica em 23%. As despesas desta rubrica cresceram, mas em menor grau (11,5%).

 


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