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Uber perde recurso no caso dos condutores do Reino Unido

Com uma batalha perdida - do recurso num tribunal de Londres - a companhia já anunciou que recorrerá para a próxima instância contra a decisão de a obrigar a considerar os condutores da Uber como funcionários da empresa.

Kai Pfaffenbach/Reuters
10 de Novembro de 2017 às 11:14
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A Uber, empresa que gere a plataforma online de reserva de transporte, acaba de perder um recurso judicial no Reino Unido, apresentado contra uma decisão do tribunal que considerava os condutores ao serviço da companhia como seus "trabalhadores", o que lhes daria direito a receberem o salário mínimo e subsídio de férias.

Segundo o Financial Times, a decisão - que abrange a situação de 40.000 condutores - foi tomada pelo tribunal de recurso de Londres, mas a Uber já anunciou que vai recorrer para uma outra instância, um caminho que, sendo levado até ao fim, poderá terminar no Supremo Tribunal e demorar anos.

A decisão foi desencadeada pela acção judicial interposta por dois condutores, que alegam que a empresa exerce sobre eles um controlo significativo para que prestem, com reservas online, serviços semelhantes aos dos táxis, e reclamando direitos iguais aos dos motoristas destes veículos.

Considerar os condutores como seus trabalhadores poderia levar a Uber a pagar mais impostos e a organizar a sua actividade em turnos, em vez de deixar ao seu critério o momento de início e final do seu período de trabalho. 

Na mesma cidade de Londres, a empresa está também numa batalha legal para manter a sua licença de operação, perante ameaças de recusa de renovação por parte da autoridade de transportes local. Em Setembro, segundo a Reuters, a mesma entidade considerou que a Uber não reunia as condições para prestar serviços de táxi na cidade.
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