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Tráfego nas autoestradas recua 14% no terceiro trimestre

Em julho, agosto e setembro houve menos 3.000 veículos por dia a circular nas autoestradas nacionais. A  associação das concessionárias diz que o tráfego está ainda no vermelho, mas recuperou face ao trimestre anterior, altura em que a queda foi de 46%.

As autoestradas da rede da Brisa têm uma extensão total de 1.575 quilómetros.
Rafael Duarte
11 de Novembro de 2020 às 18:50
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O tráfego nas autoestradas nacionais registou no terceiro trimestre deste ano uma quebra de 14% face ao período homólogo do ano passado. Apesar do decréscimo, recuperou face aos três meses anteriores de abril, maio e junho, quando o recuo chegou aos 46%.

Em comunicado, a Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagem (APCAP) revelou esta quarta-feira que entre julho e setembro a Via do Infante, a A23 (autoestrada da Beira Interior) e a N125 foram as mais impactadas de entre as autoestradas e outras vias concessionadas, com quebras de 28%, 22% e 18%, respetivamente.

Apesar da redução de 14% do tráfego face a 2019, "os valores registados no terceiro trimestre representaram uma melhoria em relação a abril, maio e junho, quando se verificaram com maior impacto as restrições impostas à circulação dos portugueses em confinamento, que os impediu de circular em fins de semana importantes como o da Páscoa", salienta a associação.

Em média, aponta, foram menos 3.000 veículos por dia em julho, agosto e setembro, o equivalente a cerca de menos 900 milhões de quilómetros percorridos.


Segundo a APCAP, por regiões, as maiores quedas verificaram-se onde o tráfego internacional tem maior peso, "refletindo o reduzido número de turistas em Portugal durante o verão".


A associação sublinha ainda que as suas 24 concessionárias associadas, responsáveis por 3.580 quilómetros de via, "mantiveram sempre em funcionamento pleno sistemas de vigilância, patrulhamento e assistência 24h aos utentes, bem como os investimentos na rede, tendo reforçado os meios de prevenção e desinfeção das estruturas de maior contacto físico de clientes e funcionários".

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