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TAP cancela 21.000 reservas devido a greve que pode custar 15 milhões de euros

O presidente da TAP, Fernando Pinto, disse hoje que já foram canceladas 21.000 reservas de voos para os dias da greve, de 21 a 23 de Março, um protesto que, a concretizar-se, deverá custar 15 milhões de euros.

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12 de Março de 2013 às 20:30
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O presidente da TAP, que falava aos jornalistas à margem de um debate numa livraria lisboeta, afirmou que foram canceladas "21.000 reservas até ao dia de ontem [segunda-feira]", acrescentando que "até ao dia da greve [o número de reservas canceladas] vai sempre aumentar".

 

Interrogado sobre quais os custos estimados da greve, Fernando Pinto adiantou que o protesto tem um custo "em torno dos 5 milhões [de euros] por dia", pelo que três dias de greve pode praticamente anular os lucros da empresa em 2012, que ascenderam aos 16 milhões.

 

O presidente da companhia aérea disse ainda que se mantém em conversações tanto com o Governo como com os sindicatos para chegar a um acordo que permita impedir esta greve de três dias, mas ainda sem resultados.

 

"Obviamente que nós não desistimos. O tempo todo mantemo-nos em conversações e em contacto com os sindicatos e com o Governo, mas a verdade é que é uma posição ainda difícil", reconheceu Fernando Pinto.

 

O presidente da TAP voltou a afirmar que "toda a greve tira valor" à empresa, considerando que "é muito ruim principalmente para a imagem da empresa e para os passageiros".

 

No entanto, Fernando Pinto entende que há "um ponto positivo, que é o facto de não ser exactamente na semana da Páscoa", o que, acrescentou, demonstra "respeito pelos portugueses, que já estão com tantos problemas".

 

Os 12 sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP já entregaram o pré-aviso de greve para os dias 21, 22 e 23 de Março, em protesto contra os cortes salariais na companhia área.

 

Em Fevereiro, a TAP implementou os cortes salariais determinados para a generalidade da função pública e das empresas do sector empresarial do Estado, entre os 3,5% e os 10%, em salários brutos acima de 1.500 euros.

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