Notícia
Pontualidade da CP foi de 81% em 2018 devido a obras na linha
Carlos Nogueira salientou no Parlamento as restrições ao nível da frota e dos meios humanos mas garantiu que a segurança é um “valor incontornável”.
O presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, sublinhou esta quarta-feira no Parlamento que, em 2018, o índice de regularidade dos comboios foi de 97,02% e o de pontualidade de 81%, justificando este último com as obras em curso na infraestrutura.
Na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde foi chamado para explicar a exoneração do ex-diretor de material circulante, Carlos Nogueira começou por salientar que a CP é "uma empresa muito escrutinada e de tolerância zero".
O responsável adiantou que, no ano passado, foram transportados 126 milhões de passageiros e que, desde 2013, o crescimento é de 18%, sendo a média diária de comboios operados de 1.400, o que ultrapassa os 431 mil no conjunto do ano.
"Se é verdade que Portugal no domínio da infraestrutura rodoviária está em posição cimeira em termos mundiais, na ferrovia está ao nível da Grécia e da Roménia", afirmou Carlos Nogueira, salientando que, na ferrovia, a Infraestruturas de Portugal e a CP têm sofrido da "crónica falta de investimento nas últimas décadas no setor ferroviário".
Carlos Nogueira salientou ainda a abertura do concurso em janeiro para a compra de novo material circulante, frisando que o último concurso tinha sido lançado em 2000,e adiantou que, nas linhas não eletrificadas, a CP recorre a uma frota a diesel em que uma das séries conta 65 anos quando "os standards da indústria apontam para vidas úteis de 35 anos".
Carlos Nogueira apontou ainda as restrições e os poucos meios da empresa mas garantiu que a segurança é "um valor incontornável".
"A administração do grupo CP convive com riscos operacionais, técnicos, económicos e financeiros, mas refuta riscos reputacionais, nomeadamente na segurança", disse ainda.
Na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde foi chamado para explicar a exoneração do ex-diretor de material circulante, Carlos Nogueira começou por salientar que a CP é "uma empresa muito escrutinada e de tolerância zero".
"Se é verdade que Portugal no domínio da infraestrutura rodoviária está em posição cimeira em termos mundiais, na ferrovia está ao nível da Grécia e da Roménia", afirmou Carlos Nogueira, salientando que, na ferrovia, a Infraestruturas de Portugal e a CP têm sofrido da "crónica falta de investimento nas últimas décadas no setor ferroviário".
Carlos Nogueira salientou ainda a abertura do concurso em janeiro para a compra de novo material circulante, frisando que o último concurso tinha sido lançado em 2000,e adiantou que, nas linhas não eletrificadas, a CP recorre a uma frota a diesel em que uma das séries conta 65 anos quando "os standards da indústria apontam para vidas úteis de 35 anos".
Carlos Nogueira apontou ainda as restrições e os poucos meios da empresa mas garantiu que a segurança é "um valor incontornável".
"A administração do grupo CP convive com riscos operacionais, técnicos, económicos e financeiros, mas refuta riscos reputacionais, nomeadamente na segurança", disse ainda.