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Plano Ferroviário quer reduzir tempos de viagem nas áreas metropolitanas

O Plano Ferroviário Nacional prevê que a nova travessia do Tejo reduza em 30 minutos a viagem entre Lisboa e Setúbal. A Norte, mais cidades serão servidas por ferrovia e Braga será o terminal dos comboios regionais do Minho.

António Costa e Pedro Nuno Santos têm afirmado que o país não pode perder mais tempo relativamente ao novo aeroporto de Lisboa.
Miguel A. Lopes/Lusa
17 de Novembro de 2022 às 16:34
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Os projetos previstos no Plano Ferroviário Nacional (PFN) para as áreas metropolitanas visam permitir uma elevada frequência de serviços durante todo o dia, assim como criar novos eixos e acessos que reduzam os tempos de deslocação.


Para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), região que conta com 2,9 milhões de habitantes, o PFN propõe a conversão de ligações radiais em ligações diametrais, de forma a facilitar as ligações rápidas entre municípios da periferia da AML, como os eixos Sintra-Setúbal e Cascais-Azambuja.

Por seu lado, o plano apresentado esta quinta-feira pelo ministro Pedro Nuno Santos prevê que a nova travessia do Tejo ligando Barreiro e Moita a Lisboa reduzirá em 30 minutos a viagem entre Lisboa e Setúbal.

O PFN tem ainda previsto na AML um novo acesso da linha do Oeste a Lisboa, reduzindo os tempos de viagem em cerca de 20 a 30 minutos, que servirá a cidade de Loures com acesso rápido e de elevada capacidade ao centro de Lisboa, assim como a possibilidade de ligação à ponte 25 de Abril criando novo eixo Torres Vedras–Setúbal.

Já relativamente ao sistema metropolitano Norte Litoral, uma região que abrange 3,3 milhões de habitantes (além da Área Metropolitana do Porto inclui as regiões de Aveiro, Tâmega e Sousa, Ave e Cávado), a estrutura de serviços suburbanos proposta no PFN passa pelo prolongamento dos serviços da linha de Aveiro para a linha de Leixões e Aeroporto Sá Carneiro, a inclusão da linha do Vouga na rede suburbana, com serviços frequentes, pelo menos, nas suas duas extremidades e a criação de serviços para Barcelos.

Além de pretender tornar Braga o terminal dos comboios regionais do Minho, o plano tem ainda prevista a ligação a Paços de Ferreira e Felgueiras com a linha do Vale do Sousa, assim como a ligação a Amarante com a linha de Trás-os-Montes.

Os projetos para o sistema de mobilidade ligeira do Cávado-Ave, segundo é referido, envolvem fechar a malha do quadrilátero do Minho, ligando as pontas da rede pesada, um sistema de capacidade intermédia adequado a uma região policêntrica, sistema que pode ter solução evolutiva, com primeira fase em modo rodoviário, prevendo futura evolução para ferrovia ligeira.

Relativamente ao sistema de mobilidade do Mondego está previsto que seja articulado com a rede ferroviária pesada de serviços suburbanos e regionais na estação de Coimbra B, enquanto o sistema de mobilidade do Algarve pretende servir o litoral algarvio, o aeroporto, Loulé e Vila do Bispo, sem excluir serviços de longo curso da linha do Algarve.

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