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Pedro Marques recusa integração da EMEF na CP

O ministro do Planeamento põe de parte a possibilidade de a EMEF ser reincorporada na CP devido ao risco “de sermos acusados de ajudas de Estado”, colocando em causa “centenas de postos de trabalho”.

Miguel Baltazar
15 de Fevereiro de 2018 às 17:43
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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, recusou esta quinta-feira, 15 de Fevereiro, no Parlamento a integração da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) na CP devido aos riscos de o país ser acusado de ajudas de Estado.

Na interpelação ao Governo da iniciativa do PCP, sobre as necessidades de investimento nos serviços públicos, nomeadamente nos sectores da saúde, educação, transportes e comunicações, Pedro Marques afirmou que a integração da EMEF na CP "determinaria um risco enorme da qualificação dos aumentos de capital da CP como ajudas de Estado, que podia pôr em causa toda a empresa".

"Seriam centenas de postos de trabalho em risco", afirmou o governante, acrescentando que "não podemos querer concorrer em mercado e correr risco de sermos acusados de ajudas do Estado".

"Não queremos avançar com opções tão arriscadas como uma situação destas", disse ainda Pedro Marques, pondo de parte a pretensão de integração daquela participada como defende o PCP.

Em Outubro do ano passado, no Parlamento, o presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, disse estarem em estudo  "seis ou sete cenários" para a EMEF, dando como exemplos a possibilidade de serem criadas "duas EMEF: uma EMEF CP e uma EMEF terceiros (mercado)" ou a "incorporação da EMEF na CP".

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