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Governo volta a congelar preço dos passes sociais, revela PS
A medida consta do Orçamento do Estado para 2024, repetindo uma medida adotada este ano, com o PS a sublinhar que se trata de mais uma iniciativa de reforço dos rendimentos das famílias.
À semelhança do que aconteceu este ano, o preço dos passes sociais volta a ficar congelado em 2024, revelou esta sexta-feira o Partido Socialista depois da reunião com o Governo no quadro da apresentação do Orçamento do Estado para o próximo ano.
"Na área da mobilidade e dos transportes, mais uma vez a gratuidade dos passes para os estudantes até aos 23 anos, mas também o congelamento de todos os outros passes para reforçar a mobilidade quadro dos transportes públicos", indicou o líder da bancada parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias. "Há um quadro de reforço das políticas públicas que também se terá em grande medida. Será em grande medida, uma possibilidade de garantir rendimento às famílias, aos mais jovens que têm filhos, nas creches, àqueles que têm também filhos em idade escolar, inclusive na universidade.
O deputado socialista disse que se trata de mais uma medida de reforço do rendimento das famílias, à semelhança do que aconteceu com o orçamento deste ano.
Por via das políticas públicas, de acordo com Eurico Brilhante Dias, haverá também um reforço dos rendimentos das famílias, em particular dos mais jovens que têm filhos nas creches, dos que têm filhos a frequentar o Ensino Superior, ou dos portugueses que utilizam transportes públicos e que adquirem passes.
Em termos políticos, em sede de discussão orçamental na especialidade, o presidente do Grupo Parlamentar do PS prometeu abertura negocial em relação às propostas do conjunto da "oposição democrática", excluindo aqui o Chega.
"Temos sido a maioria que, provavelmente, mais propostas provenientes da oposição aprovou em sede de especialidade. Quer no Orçamento para 2022, quer no de 2023, a maioria das propostas de alteração ao Orçamento aprovadas vieram da oposição. Aprovámos mais de cem propostas que vieram dos partidos da oposição", completou.
Eurico Brilhante Dias declarou mesmo que o PS aprovou "só ao PPD/PSD mais propostas de alteração" orçamentais do que o Governo de Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2015, "por exemplo no Orçamento para 2013, aprovou a todos os partidos da oposição".
"Mas precisamos de uma atitude diferente, de uma atitude construtiva de quem propõe para melhorar o Orçamento do Estado. Divergir em política é legítimo, a confrontação em política é importante para que os portugueses tenham alternativas, mas há momentos em que temos de conversar para melhorar as propostas", acrescentou.
(Notícia atualizada)