Notícia
EuroAtlantic acusa Governo de "distorcer concorrência" com ajuda estatal à TAP
Eugénio Fernandes critica a falta de apoio do Estado ao setor da aviação como um todo, mas acredita que será possível manter parcerias com a TAP quando a reestruturação estiver concluída.
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Rafaela Burd Relvas
rafaelarelvas@negocios.pt
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Rosário Lira
Antena 1
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João Miguel Rodrigues - Fotografia
03 de Outubro de 2020 às 21:00
O presidente da EuroAtlantic, Eugénio Fernandes, considera que o auxílio estatal concedido à TAP é uma medida que "distorce a concorrência" e critica a falta de apoio do Governo ao setor da aviação no seu todo.
"Não compreendo como é que, num setor que contribui com 57 mil postos de trabalho diretos e tem "n" companhias de aviação, o apoio do nosso Estado canaliza-se apenas para as empresas que têm cariz público", diz o responsável, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Apesar de garantir que não tem "dúvidas" de que as ajudas públicas à TAP distorcem a concorrência, Eugénio Fernandes diz ainda acreditar que será possível manter parcerias com a companhia aérea de bandeira, terminado o plano de reestruturação da mesma.
"Se a TAP identificar uma rota que faz sentido continuar, mas que tem uma estrutura de custo muito elevada, pode fazer fazerem isto com um parceiro. Mas, antes de haver o tal plano de reestruturação, é difícil ver onde é que podemos colaborar", refere.
"Não compreendo como é que, num setor que contribui com 57 mil postos de trabalho diretos e tem "n" companhias de aviação, o apoio do nosso Estado canaliza-se apenas para as empresas que têm cariz público", diz o responsável, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
"Se a TAP identificar uma rota que faz sentido continuar, mas que tem uma estrutura de custo muito elevada, pode fazer fazerem isto com um parceiro. Mas, antes de haver o tal plano de reestruturação, é difícil ver onde é que podemos colaborar", refere.