Notícia
Espanha prepara intervenção em auto-estradas problemáticas
Em causa estão nove vias concessionadas, a maior parte na região de Madrid, que deverão regressar à esfera do Estado e ser colocadas no mercado até ao final do ano que vem.
24 de Julho de 2017 às 10:27
Nove auto-estradas espanholas, que actualmente se encontram em situação de insolvência, deverão ser temporariamente integradas na esfera do Estado pelo Governo de Madrid e colocadas de novo à venda até ao final do ano que vem.
A solução, que deverá ser aprovada na próxima sexta-feira, é hoje noticiada pelo jornal El País.
A empresa pública Sociedad Estatal de Infraestructuras Terrestres (Seittsa) vai assumir a gestão das auto-estradas em causa assim que as auto-estradas entrem em liquidação e revertam para o Estado, e preparar novos concursos de concessão.
O custo deste processo será, garante o ministro do Fomento àquela publicação, "substancialmente menor" do que os 3.500 milhões de euros estimados para este processo por parte do mercado. Íñigo de la Serna não revela contudo qual o valor em causa.
O responsável promete que as condições de concessão futuras serão mais restritivas do que as actuais, em função dos estudos de tráfego e sobrecustos por expropriações que vão ser calculados pela Seittsa.
Além das nove estradas problemáticas, as concessões que terminem a partir de 2018 não serão prolongadas e reverterão para o Estado, embora o Governo não tenha ainda decidido o que fazer nestes casos.
Os nove troços de auto-estradas em causa são geridos por oito concessionárias que enfrentam risco de liquidação. Trata-se das radiais 2, 3, 4 e 5 de Madrid (consórcio denominado Accesos de Madrid e que é integrado pela Abertis, ACS, Sacyr e Bankia), a M-12 (Aeroporto de Barajas, Madrid), a AP-41 (que liga Madrid a Toledo), a AP-36 (Madrid-Levante), dois troços da AP-7, a circunvalação de Alicante e a ligação Cartagena-Vera (Aucosta).
A solução, que deverá ser aprovada na próxima sexta-feira, é hoje noticiada pelo jornal El País.
O custo deste processo será, garante o ministro do Fomento àquela publicação, "substancialmente menor" do que os 3.500 milhões de euros estimados para este processo por parte do mercado. Íñigo de la Serna não revela contudo qual o valor em causa.
O responsável promete que as condições de concessão futuras serão mais restritivas do que as actuais, em função dos estudos de tráfego e sobrecustos por expropriações que vão ser calculados pela Seittsa.
Além das nove estradas problemáticas, as concessões que terminem a partir de 2018 não serão prolongadas e reverterão para o Estado, embora o Governo não tenha ainda decidido o que fazer nestes casos.
Os nove troços de auto-estradas em causa são geridos por oito concessionárias que enfrentam risco de liquidação. Trata-se das radiais 2, 3, 4 e 5 de Madrid (consórcio denominado Accesos de Madrid e que é integrado pela Abertis, ACS, Sacyr e Bankia), a M-12 (Aeroporto de Barajas, Madrid), a AP-41 (que liga Madrid a Toledo), a AP-36 (Madrid-Levante), dois troços da AP-7, a circunvalação de Alicante e a ligação Cartagena-Vera (Aucosta).