Notícia
Empresas espanholas lutam por linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto
Várias empresas espanholas estão na corrida para a linha ferroviária de alta velocidade que pretende ligar as duas maiores cidades portuguesas em uma hora e 15 minutos. O investimento, apenas na primeira fase, é de três mil milhões.
As construtoras espanholas estão a apostar no maior projeto de infraestruturas na Península Ibérica este ano - a linha de alta velocidade que pretende ligar Lisboa ao Porto. Segundo indicaram várias fontes ao El Economista, entre as empresas que se preparam para entregar propostas, através de consórcios, estarão a ACS, Ferrovial, Sacyr, FCC, OHLA y Acciona e outras de menor dimensão, como a Comsa.
O desenvolvimento do projeto será feito em três fase e estima-se que seja concluído em 2030. O investimento total é de 11 mil milhões de euros. O primeiro concurso será lançado já este verão.
A prioridade das empresas espanholas, avança o diário, será o de fechar consórcios com construtoras nacionais, com o objetivo de aumentar a proximidade com o governo de António Costa. Ainda assim, empresas de maior dimensão como a FCC não descartam concorrer sozinhas, caso não haja um acordo.
A primeira fase implica a licitação de um traçado entre Porto e Oiã (Aveiro), com um investimento de 1,65 mil milhões de euros, e um trecho entre Oiã e Soure (Coimbra), com um valor previsto de 1,3 mil milhões de euros, reduzindo a distância entre as duas maiores cidades portuguesas em uma hora e 59 minutos.
Os dois contratos para 2023 alcançam, assim, um valor de investimento de quase três mil milhões do Estado português, que terá também recebido mil milhões de euros de fundos europeus, dos quais destinará 500 milhões a cada um dos projetos.
No final de janeiro, em entrevista ao Negócios, Carlos Mota dos Santos, CEO da Mota-Engil, já tinha anunciado um consórcio com as empresas Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril e alertou, inclusive, para a concorrência de empresas espanholas, "que conhecem e estão no mercado nacional".
Também a Sacyr terá já realizado um acordo para que as suas subsidiárias nacionais, Somague e Neopul, se juntem à DST e a ACA Engenharia & Construção, de acordo com fontes do mercado, consultadas pelo El Economista.
A Comsa, de menor dimensão, estará também perto de encerrar uma união temporal de empresas com uma companhia lusa e outra espanhola.
O projeto aprovado pelo Executivo português em setembro do ano passado vai permitir ligar Porto e Lisboa a alta velocidade, reduzindo para menos de metade a duração da viagem, passando de duas horas e 49 minutos para uma hora e 15 minutos, conectando-se também com Vigo e com a rede de alta velocidade espanhola (AVE).
A segunda fase, de ligar Soure ao Carregado, será de 2026 a 2030 e diminuirá o tempo de ligação de Lisboa ao Porto em uma hora e 19 minutos. No mesmo período será também encurtada a ligação entre o Porto e Vigo, em duas fases, para ter a duração de 50 minutos. Já a terceira fase, até Lisboa, é esperada a partir de 2030, e deverá colocar o tempo final da viagem em uma hora e 15 minutos.
O desenvolvimento do projeto será feito em três fase e estima-se que seja concluído em 2030. O investimento total é de 11 mil milhões de euros. O primeiro concurso será lançado já este verão.
A primeira fase implica a licitação de um traçado entre Porto e Oiã (Aveiro), com um investimento de 1,65 mil milhões de euros, e um trecho entre Oiã e Soure (Coimbra), com um valor previsto de 1,3 mil milhões de euros, reduzindo a distância entre as duas maiores cidades portuguesas em uma hora e 59 minutos.
Os dois contratos para 2023 alcançam, assim, um valor de investimento de quase três mil milhões do Estado português, que terá também recebido mil milhões de euros de fundos europeus, dos quais destinará 500 milhões a cada um dos projetos.
No final de janeiro, em entrevista ao Negócios, Carlos Mota dos Santos, CEO da Mota-Engil, já tinha anunciado um consórcio com as empresas Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril e alertou, inclusive, para a concorrência de empresas espanholas, "que conhecem e estão no mercado nacional".
Também a Sacyr terá já realizado um acordo para que as suas subsidiárias nacionais, Somague e Neopul, se juntem à DST e a ACA Engenharia & Construção, de acordo com fontes do mercado, consultadas pelo El Economista.
A Comsa, de menor dimensão, estará também perto de encerrar uma união temporal de empresas com uma companhia lusa e outra espanhola.
O projeto aprovado pelo Executivo português em setembro do ano passado vai permitir ligar Porto e Lisboa a alta velocidade, reduzindo para menos de metade a duração da viagem, passando de duas horas e 49 minutos para uma hora e 15 minutos, conectando-se também com Vigo e com a rede de alta velocidade espanhola (AVE).
A segunda fase, de ligar Soure ao Carregado, será de 2026 a 2030 e diminuirá o tempo de ligação de Lisboa ao Porto em uma hora e 19 minutos. No mesmo período será também encurtada a ligação entre o Porto e Vigo, em duas fases, para ter a duração de 50 minutos. Já a terceira fase, até Lisboa, é esperada a partir de 2030, e deverá colocar o tempo final da viagem em uma hora e 15 minutos.