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Empresa de trabalho portuário de Setúbal avalia a sua viabilidade

A Operestiva antevê uma quebra de 70% no porto de Setúbal na próxima semana e "fuga" consistente de clientes, designadamente para Espanha, com a impossibilidade de chegar a acordo com os estivadores. Assim, diz que vai avaliar a sua viabilidade económica.

Rui Minderico/Lusa
Negócios 30 de Novembro de 2018 às 17:22
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A empresa de trabalho portuário de Setúbal Operestiva lamentou esta sexta-feira, em comunicado, que "mais de um ano depois do início das primeiras negociações com os representantes sindicais do porto de Setúbal, não foi possível chegar a acordo".

Segundo salienta, "o único obstáculo à conclusão de um acordo foi a intransigência dos representantes sindicais quanto ao Porto de Leixões e de Sines", circunstância à qual diz ser alheia, frisando que "prejudicam gravemente todos os trabalhadores do porto de Setúbal".

A empresa diz ainda que já na próxima semana o porto de Setúbal deverá ter uma quebra de 70% na carga movimentada e que "existe uma ‘fuga’ consistente de clientes para outros portos, nomeadamente espanhóis".

"Nestas circunstâncias, a Operestiva vai proceder a uma avaliação da viabilidade económica da empresa", adianta ainda no comunicado, onde acrescenta que "estão salvaguardados todos os direitos dos seus trabalhadores".

Na mesma nota, a empresa de trabalho portuário afirma que, durante o último ano, "disponibilizou-se para participar activamente numa alteração profunda das relações laborais no Porto de Setúbal" e que "criou e abriu vagas para um quadro permanente de colaboradores".


No entanto, frisa, "nestes últimos dias não se discutiram condições remuneratórias – que são bastante acima da média nacional", garantindo ter manifestado a sua disponibilidade "para aumentar a dimensão do quadro permanente inicialmente proposto".

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