Notícia
EDP quer "liberalizar" a iluminação pública
A eléctrica liderada por António Mexia diz que as autarquias podem conseguir poupanças importantes com soluções de eficiência energética.
A EDP Comercial estima que as autarquias podiam poupar cerca de seis milhões de euros por ano "simplesmente na gestão do preço a que compram a energia", mudando do mercado regulado para o liberalizado. A empresa analisou cerca de 80 municípios portugueses e concluiu que podiam cortar entre os 20 e 50 mil euros, o que dá uma poupança média de cerca de 5% da sua factura energética. "É um valor significativo", apontou António Coutinho.
Dentro do sector público, é nas autarquias que a taxa de liberalização tem sido mais lenta, tendo a migração sido concluída em apenas 38% das instalações, correspondentes a 42% do volume de energia. E na iluminação pública, uma "parte muito importante" dos custos de uma autarquia, particularizou o administrador, há "uma oportunidade muito grande" de conseguir preços de mercado que permitam introduzir poupanças nas estruturas de custos do poder local.
Durante um seminário sobre a gestão eficiente de energia no sector público, organizado pela EDP e pelo Negócios, o gestor da empresa que lidera o segmento autárquico – com uma quota de 93% em instalações e 83% em volume – sugeriu algumas boas práticas aos decisores públicos que lotaram o auditório da Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Entre elas, evitar concursos com prazos de decisão longos, limitar a incerteza quanto a volumes e novas entradas, agilizar o processo de entrada em funcionamento ou em fornecimento, antecipar condições de fornecimento após o termo de contrato e incluir requisitos de qualidade de serviço.
Além da questão do preço, com a já referida estimativa de poupança anual de seis milhões de euros, o presidente da EDP Comercial, Miguel Stilwell, acrescentou as "oportunidades na quantidade", seja pela melhor gestão da energia ou pela eficiência. Um dos casos de estudo apresentados foi o do parque de estacionamento municipal da Trindade, no Porto, que com um investimento total de 60 mil euros reduziu para metade o consumo energético, substituindo toda a iluminação do parque por luminárias LED e reduzindo a potência de cada uma de 58W para 25W.
Dentro do sector público, é nas autarquias que a taxa de liberalização tem sido mais lenta, tendo a migração sido concluída em apenas 38% das instalações, correspondentes a 42% do volume de energia. E na iluminação pública, uma "parte muito importante" dos custos de uma autarquia, particularizou o administrador, há "uma oportunidade muito grande" de conseguir preços de mercado que permitam introduzir poupanças nas estruturas de custos do poder local.
Entre elas, evitar concursos com prazos de decisão longos, limitar a incerteza quanto a volumes e novas entradas, agilizar o processo de entrada em funcionamento ou em fornecimento, antecipar condições de fornecimento após o termo de contrato e incluir requisitos de qualidade de serviço.
Além da questão do preço, com a já referida estimativa de poupança anual de seis milhões de euros, o presidente da EDP Comercial, Miguel Stilwell, acrescentou as "oportunidades na quantidade", seja pela melhor gestão da energia ou pela eficiência. Um dos casos de estudo apresentados foi o do parque de estacionamento municipal da Trindade, no Porto, que com um investimento total de 60 mil euros reduziu para metade o consumo energético, substituindo toda a iluminação do parque por luminárias LED e reduzindo a potência de cada uma de 58W para 25W.