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Desconvocada greve nos portos após reunião com Galamba

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias  anunciou esta segunda-feira que a greve nos portos que estava prevista até 30 de janeiro foi desconvocada depois da conversa com o ministro das Infraestruturas.

João Galamba já disse que novas superfícies serão usadas no solar.
Vitor Mota
09 de Janeiro de 2023 às 12:10
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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias  anunciou esta segunda-feira, no final da reunião com o ministro das Infraestruturas,  que a greve que estava prevista até ao final do mês de janeiro foi desconvocada, avançou a CMTV.

A greve, que teve início a 22 de dezembro e se prolongava até 30 de janeiro nos portos do continente, Madeira e Açores, estava a ter lugar à segunda e sexta-feira.


"Houve abertura para o diálogo", afirmou Serafim Gomes, à saída do encontro com João Galamba, citado pela Rádio Renascença, que referiu ainda que o ministro assumiu um compromisso para o desenvolvimento dos portos e que o próprio governante assumiria a tutelar o setor.

Na passada sexta-feia, a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) disse estimar que a greve dos trabalhadores das administrações portuárias estava a ter um impacto entre 100 e 150 milhões de euros por dia no comércio internacional.

Foram vários os alertas para o impacto desta greve dados nas últimas semanas, com os receios a incidirem sobre falhas no abastecimento.    

O sindicato acusava as administrações portuárias de "ausência total de disponibilidade" para dialogar sobre a proposta de revisão salarial para 2023, tendo o SNTAP feito "vários pedidos de reunião" que ficaram sem resposta, "nomeadamente por parte das administrações de Sines e de Lisboa".


A CMTV recorda ainda que os representantes dos trabalhadores têm apontado ainda a "subsistência de graves situações" de violação da legislação e do acordo coletivo de trabalho em vigor, incluindo um caso que classifica como "assédio laboral" a um trabalhador do porto de Sines.

O Ministério das Infraestruturas não comenta.

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