Notícia
Concurso para compra de comboios da CP está a ser preparado
Numa nota de esclarecimento a propósito de uma notícia do Público que dá conta dos travões do Governo à compra do material circulante, o Ministério de Pedro Marques garante que o concurso está a ser preparado e que foi autorizada a contratação de 100 pessoas para a EMEF.
Negócios
29 de Julho de 2018 às 12:43
"A CP e o Governo estão a preparar o lançamento de um concurso internacional para aquisição de comboios que dote a empresa de material circulante adequado (...) ao desenvolvimento nas várias frentes em que opera: serviços suburbanos, regionais e longo curso", esclarece o Ministério das Infraestruturas, numa nota enviada às reacções, na qual diz ser "fantasioso o cenário de privatização de qualquer actividade da CP".
O esclarecimento segue-se a uma notícia do Público que dá conta que o Governo tem travado várias soluções para aumentar o serviço de longo curso da CP. Segundo o jornal, o Governo só deverá autorizar a CP a comprar 22 comboios para o serviço regional, deixando de fora do caderno de encargos a aquisição de comboios idênticos aos pendulares para reforçar o longo curso.
No esclarecimento o Governo não especifica o que está a ser pensado para o longo curso, falando do concurso internacional de aquisição de material circulante, acrescentando que o mesmo está previsto no Orçamento do Estado para 2018, em resultado de uma proposta da actual administração da CP, liderada por Carlos Nogueira.
Mas, acrescenta a nota do Ministério, devido à "tramitação temporal normalmente associada a este tipo de aquisições, a CP e o Governo entenderam manter o programa de aluguer de material circulante a Espanha, de forma a suprir as necessidades de curto prazo no serviço regional".
Ainda numa resposta ao Público, o Ministério das Infraestruturas, tutelado por Pedro Marques, acrescenta que a CP está a investir "fortemente" na manutenção, tendo sido autorizada a contratação de 102 pessoas para a EMEF.
E, por isso, para o Governo é "completamente fantasiosa a notícia" e chama também de "completamente fantasioso o cenário de privatização de qualquer actividade da CP que enquadra a matéria".
O Público escreve que no cenário limite estará a privatização do serviço de longo curso da CP, algo que aliás estava no programa eleitoral em 2015 da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) que pretendia privatizar os Alfas Pendulares e os Intercidades.
O esclarecimento segue-se a uma notícia do Público que dá conta que o Governo tem travado várias soluções para aumentar o serviço de longo curso da CP. Segundo o jornal, o Governo só deverá autorizar a CP a comprar 22 comboios para o serviço regional, deixando de fora do caderno de encargos a aquisição de comboios idênticos aos pendulares para reforçar o longo curso.
Mas, acrescenta a nota do Ministério, devido à "tramitação temporal normalmente associada a este tipo de aquisições, a CP e o Governo entenderam manter o programa de aluguer de material circulante a Espanha, de forma a suprir as necessidades de curto prazo no serviço regional".
Ainda numa resposta ao Público, o Ministério das Infraestruturas, tutelado por Pedro Marques, acrescenta que a CP está a investir "fortemente" na manutenção, tendo sido autorizada a contratação de 102 pessoas para a EMEF.
E, por isso, para o Governo é "completamente fantasiosa a notícia" e chama também de "completamente fantasioso o cenário de privatização de qualquer actividade da CP que enquadra a matéria".
O Público escreve que no cenário limite estará a privatização do serviço de longo curso da CP, algo que aliás estava no programa eleitoral em 2015 da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) que pretendia privatizar os Alfas Pendulares e os Intercidades.