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A um mês da Jornada Mundial da Juventude ainda não há plano de mobilidade
Divergências entre as entidades envolvidas e incerteza sobre o número de peregrinos que vão chegar à capital portuguesa está a atrasar a aprovação do plano de mobilidade que deverá ser apresentado entre 10 a 14 de julho.
A um mês da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza de 1 a 6 de agosto, ainda não é conhecido o plano de mobilidade que define, por exemplo, por onde vão passar os autocarros e onde ficarão estacionados. As divergências entre as entidades envolvidas e a incerteza em torno do número de peregrinos estará na base do atraso, segundo o Expresso. Já o Diário de Notícias indica que o plano deverá ser conhecido entre 10 a 14 de julho, ou seja, a cerca de duas semanas do evento arrancar.
O semanário relembra que, no final do ano passado, o Governo contratou por ajuste direto, por 89 mil euros, a VTM, empresa de planeamento de transportes e engenharia de tráfego, para desenhar um plano com várias soluções consoante o número de peregrinos. Um plano elaborado em parceria com outros envolvidos na JMJ, desde as autarquias às forças de segurança.
Uma das divergências prende-se com a decisão de fechar vias estruturantes, como o Eixo Norte-Sul ou a Ponte Vasco da Gama, para estacionar os autocarros que vão chegar a Lisboa em agosto.
Na edição desta sexta-feira, o DN conta ainda que a construção dos palcos para a JMJ está a ganhar forma. E a organização do evento, a Fundação JMJ Lisboa 2023, garantiu que não faltarão voluntários.