Notícia
Zero chumba mais voos noturnos em Lisboa
Associação ambientalista entende que se está a fazer uma "expansão encapotada do aeroporto", com mais aviões a aterrarem e a descolarem.
"A Zero entende que este estado das coisas, já de si grave, não pode ser agravado sob nenhum pretexto durante nenhum período de tempo", sublinha.
A justificação para alargar os voos noturnos, vai sacrificar os cidadãos e é inconstitucional, acusa a Zero, que nota que o descanso, o sono, a qualidade de vida e o direito ao ambiente são direitos constitucionalmente consagrados e tidos como fundamentais na Constituição da República Portuguesa.
A Zero, como a associação ambientalista Geota já disse também, entende que se está a fazer uma "expansão encapotada do aeroporto", com mais aviões a aterrarem e a descolarem.
E também como a Geota recorda que o processo foi lançado no meio do verão, em plenas férias, com uma consulta pública restrita, para que houvesse uma fraca participação.
A Zero diz não aceitar que não se cumpra o plano de ações de gestão e redução de ruído no aeroporto de Lisboa, denuncia que a página da internet do aeroporto de Lisboa não permite que os cidadãos se queixem do ruído, como também o não permite a página da ANAC (entidade reguladora do setor da aviação).
E explica que disponibiliza na sua página um formulário para que os cidadãos possam fazer essas queixas, que serão dirigidas às entidades competentes. Desde julho a Zero já recolheu 200 reclamações.