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TAP vai operar 30% da capacidade até ao fim do ano

A companhia aérea reduziu o número de voos em 67% e a capacidade em 69% em outubro, face ao mesmo mês de 2019. O comportamento da procura continua a ser uma preocupação, diz o CEO da TAP.

23 de Novembro de 2020 às 12:25
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O presidente executivo da TAP, Ramiro Sequeira, avançou esta segunda-feira, numa mensagem aos trabalhadores a que o Negócios teve acesso, que a companhia aérea prevê operar, em novembro e dezembro deste ano, cerca de 30% da sua capacidade, face a igual período do ano passado.

O responsável nota "com preocupação o comportamento da procura atual, abaixo da dos meses de verão e com reservas realizadas cada vez mais para o curto prazo (maioritariamente para o mês seguinte)", assegurando que o planeamento de voos continuará a ser adaptado a esta nova dinâmica.

Ramiro Sequeira assegura ainda que "a operação do período de Natal e Ano Novo está preparada para corresponder às necessidades dos nossos clientes", razão porque a TAP reforçou "as rotas com maior procura nesta época, ficando a operação, ainda assim, muito aquém da que se registava antes da pandemia".

Na segunda edição da "factsheet" operacional que divulgou junto dos trabalhadores, o CEO da transportadora aérea realça que devido ao impacto da evolução da pandemia, das imposições e restrições à mobilidade dos passageiros e do comportamento da procura, a TAP reduziu em outubro, face ao mesmo mês de 2019, em 69% a sua capacidade (ASK, available seat kilometer) e em 67% o número de voos.

Ainda assim, salienta Ramiro Sequeira, a taxa de ocupação (load factor) média global da TAP, quando ponderada com o volume de voos realizados em cada mês, entre maio e agosto, é de 60%, 20 pontos percentuais abaixo da taxa média global de 2019.


"É certo que a recuperação vai ser lenta e muito determinada pelo nível de confiança, como evidenciam as últimas projeções da IATA", diz Ramiro Sequeira, dando nota que no cenário base prevê-se chegar ao número de passageiros transportados em 2019 entre o ano de 2023 e o de 2024, e no cenário pessimista, prevê-se a retoma, em 2025, de cerca de 78% do volume de passageiros de 2019.


"No curto prazo – a 3 meses, reportando a fevereiro de 2021 – a projeção da IATA, no que respeita à procura global, prevê uma recuperação de 34% do tráfego global, 58% do tráfego doméstico e 25% do tráfego internacional", refere ainda o responsável da companhia, que até 10 de dezembro tem de entregar a Bruxelas o seu plano de restruturação.

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