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TAP com prejuízos de 111 milhões até setembro

A companhia área justifica as perdas com variações cambiais, salientando a tendência de recuperação do número de passageiros transportados no terceiro trimestre.

Lusa
18 de Novembro de 2019 às 18:37
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A TAP SA registou um prejuízo acumulado, nos primeiros nove meses deste ano, de 111 milhões de euros, "essencialmente devido a variações cambiais sem impacto na tesouraria", revela a companhia aérea em comunicado.

"Excluindo esta variação cambial, o lucro líquido consolidado do Grupo TAP, no terceiro trimestre de 2019, foi de 61 milhões de euros positivos, compensando em mais 50% o prejuízo gerado no primeiro semestre de 2019", acrescenta a empresa liderada por Antonoaldo Neves.

 

No terceiro trimestre, as receitas consolidadas do grupo ascenderam a 1.052 milhões de euros, equivalente a um aumento de 6,1% face ao mesmo período do ano anterior, "suportado pelo crescimento do mercado norte-americano e pela recuperação do Brasil", explica.

Já o resultado operacional consolidado (EBIT) foi de 129 milhões de euros no terceiro trimestre, tendo aumentado 16,5% em termos homólogos, "refletindo a melhoria da evolução das receitas e a redução de 7% no CASK (custo operacional unitário por assento-quilómetro), beneficiando da entrada ao serviço dos novos Neo e do Airbus A321LR, bem como das iniciativas de ganhos de eficiência e redução de custos", salienta.

A margem operacional da TAP do terceiro trimestre aumentou 1,1 pontos percentuais, para 12,2%, ao contrário de congéneres europeias que viram este indicador recuar. No caso da Lufthansa a margem operacional diminuiu 1,5 pontos percentuais, para 11,6%, e a da Air France registou um decréscimo de 2,4 pontos percentuais, para 11,7%.  


O número de passageiros transportados subiu 11,1% no período em análise, face aos 8,9% registados no segundo trimestre e aos 0% no primeiro trimestre deste ano, "reforçando a tendência de recuperação".


No final de setembro, diz ainda a TAP, o total de disponibilidades consolidadas do grupo era de 254 milhões de euros, o que compara positivamente com os 223 milhões registados a 31 de dezembro de 2018.


Na mesma nota, a companhia área diz ainda que vai contratar mais de 800 novos colaboradores no próximo ano, dos quais mais de 100 são pilotos e cerca de 600 serão assistentes de bordo, para fazer face ao crescimento.

(Notícia atualizada às 19:24 com mais informação)

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