Notícia
Ryanair admite estudar compra da Air Berlin
O CEO da companhia diz que está por definir uma série de pormenores para que se possa colocar um cenário de compra. Mas admite que faria sentido dada a natureza da operação da Air Berlin.
A companhia aérea Ryanair admite vir a estudar a aquisição da concorrente alemã Air Berlin - que há uma semana entregou um pedido de insolvência -, mas salvaguarda que há detalhes e dúvidas que condicionam o avanço dessa possibilidade.
"Ficaríamos muito felizes em apresentar uma proposta por toda a Air Berlin, que é basicamente uma companhia de voos curtos, domésticos e dentro da União Europeia. (...) Mas não sabemos qual a reestruturação a que tem de ser sujeita, quanto dinheiro está a perder e porque é que está a perdê-lo num mercado em que nós fazemos dinheiro," afirmou o CEO da companhia, Michael O'Leary, à Reuters.
Para o responsável, a insolvência - requerida pela administração da companhia depois da recusa do principal accionista, a Etihad Airlines, se ter recusado a continuar a dar apoio financeiro - será uma forma de beneficiar a companhia alemã Lufthansa, que já se manifestou interessada na operação.
A Lufthansa confirmou na semana passada estar em negociações para comprar partes do grupo e a explorar a possibilidade de integrar mais funcionários.
O CEO da Air Berlin, Thomas Winkelmann, já respondeu entretanto ao interesse da Ryanair, frisando que a empresa está aberta a propostas de parceria desde Maio - ainda antes, portanto, da insolvência - e que O'Leary é convidado, "de todo o coração, a ajudar-nos a salvar empregos."
O facto de as frotas das duas companhias divergirem na família de aparelhos usados (Boeing 737 no caso da Ryanair, Airbus A320 na Air Berlin) não é, para O'Leary, um obstáculo.
Dentro de cinco anos, pelas previsões do CEO da Ryanair, a companhia que lidera estará à cabeça de um dos cinco grupos de aviação que existirão no continente europeu, a juntar à Lufthansa, British Airways, Air France-KLM e eventualmente a concorrente directa easyJet.
"Vamos claramente desempenhar um papel na consolidação da indústria aeronáutica europeia, dado que somos a maior companhia na Europa," concluiu.
Além da Lufthansa, também existe interesse na Air Berlin da Condor "e de outras companhias" em cooperar ou em comprar activos da Air Berlin, garantiu na semana passada o vice-ministro alemão da Economia, Matthias Machnig.
A apresentação à insolvência não ameaça as operações, sendo o funcionamento regular dos voos programados garantido por um empréstimo-ponte de 150 milhões de euros concedido pelo banco de fomento alemão.
"Ficaríamos muito felizes em apresentar uma proposta por toda a Air Berlin, que é basicamente uma companhia de voos curtos, domésticos e dentro da União Europeia. (...) Mas não sabemos qual a reestruturação a que tem de ser sujeita, quanto dinheiro está a perder e porque é que está a perdê-lo num mercado em que nós fazemos dinheiro," afirmou o CEO da companhia, Michael O'Leary, à Reuters.
A Lufthansa confirmou na semana passada estar em negociações para comprar partes do grupo e a explorar a possibilidade de integrar mais funcionários.
O CEO da Air Berlin, Thomas Winkelmann, já respondeu entretanto ao interesse da Ryanair, frisando que a empresa está aberta a propostas de parceria desde Maio - ainda antes, portanto, da insolvência - e que O'Leary é convidado, "de todo o coração, a ajudar-nos a salvar empregos."
O facto de as frotas das duas companhias divergirem na família de aparelhos usados (Boeing 737 no caso da Ryanair, Airbus A320 na Air Berlin) não é, para O'Leary, um obstáculo.
Dentro de cinco anos, pelas previsões do CEO da Ryanair, a companhia que lidera estará à cabeça de um dos cinco grupos de aviação que existirão no continente europeu, a juntar à Lufthansa, British Airways, Air France-KLM e eventualmente a concorrente directa easyJet.
"Vamos claramente desempenhar um papel na consolidação da indústria aeronáutica europeia, dado que somos a maior companhia na Europa," concluiu.
Além da Lufthansa, também existe interesse na Air Berlin da Condor "e de outras companhias" em cooperar ou em comprar activos da Air Berlin, garantiu na semana passada o vice-ministro alemão da Economia, Matthias Machnig.
A apresentação à insolvência não ameaça as operações, sendo o funcionamento regular dos voos programados garantido por um empréstimo-ponte de 150 milhões de euros concedido pelo banco de fomento alemão.