Notícia
Air Berlin cai quase 10% e tem mais um interessado
A companhia aérea Condor está, tal como a Lufthansa, entre as pretendentes às operações da segunda maior transportadora aérea alemã, que ontem pediu a insolvência. Hoje as quedas em bolsa continuam, mas em menor magnitude.
A companhia aérea alemã Air Berlin, que esta terça-feira anunciou um pedido de insolvência por falta de apoio financeiro do seu maior accionista - a Etihad Airways - continua a perder valor em bolsa de forma pronunciada pela segunda sessão consecutiva, mas com recuos ainda assim menores do que os da véspera.
No dia em que é conhecido o interesse de mais uma companhia nos activos da empresa germânica, os títulos da Air Berlin recuam 9,61% para 0,461 euros, embora já estivessem estado a perder 13,73% esta quarta-feira, 16 de Agosto. Nada que se compare com os 50,9% que ontem chegou a tombar e que levaram o valor da acção para um mínimo histórico de 38 cêntimos. Na sessão de ontem, a acção fechou a perder 34%.
A continuação das quedas coincide com o anúncio esta manhã de que, além da maior companhia alemã, a Lufthansa, também existe interesse da Condor "e de outras companhias" em cooperar ou em comprar activos da Air Berlin. A garantia do interesse da companhia do grupo Thomas Cook foi dada esta manhã pelo vice-ministro da Economia, Matthias Machnig, à ARD TV.
A apresentação à insolvência não ameaça as operações, sendo o funcionamento regular dos voos programados garantido por um empréstimo-ponte de 150 milhões de euros concedido pelo banco de fomento alemão. Ontem, a Lufthansa confirmava estar em negociações para comprar partes do grupo e a explorar a possibilidade de integrar mais funcionários.
Já a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos - cuja decisão de não aumentar a exposição à empresa germânica precipitou o pedido de insolvência - assumiu que está disponível para ajudar a encontrar uma solução comercialmente viável para a companhia.
A Air Berlin estava em reestruturação desde Setembro do ano passado, que passou pela concentração da empresa em rotas dentro da Alemanha, para as maiores cidades europeias e mais destinos de longo curso, reduzindo o número de rotas em mais de dois terços - de 387 para menos de 100.
Além disso reduziu a frota para 75 aviões, tendo transferido 35 aeronaves para a Lufthansa (Eurowings) no âmbito de um acordo de leasing. Em Março foram realocados 35 aparelhos para a Niki, estando dependente de aprovação do regulador a criação de uma joint-venture entre Air Berlin, Niki e TUI.
No final de 2016, a empresa anunciou a venda de 49,8% na austríaca Niki à Etihad, o que representaria uma injecção de 300 milhões de euros na companhia alemã. A Etihad, com 29,21% da empresa, é o maior dos seus mais de 33.000 accionistas.
O exercício de 2016 encerrou com prejuízos de 781,9 milhões de euros, tendo arrancado 2017 com um resultado líquido negativo de 293,3 milhões, abaixo dos 464,9 milhões de prejuízos no trimestre anterior.
No ano passado, a Air Berlin transportou 29,9 milhões de passageiros para 135 destinos em todo o mundo.
No dia em que é conhecido o interesse de mais uma companhia nos activos da empresa germânica, os títulos da Air Berlin recuam 9,61% para 0,461 euros, embora já estivessem estado a perder 13,73% esta quarta-feira, 16 de Agosto. Nada que se compare com os 50,9% que ontem chegou a tombar e que levaram o valor da acção para um mínimo histórico de 38 cêntimos. Na sessão de ontem, a acção fechou a perder 34%.
A apresentação à insolvência não ameaça as operações, sendo o funcionamento regular dos voos programados garantido por um empréstimo-ponte de 150 milhões de euros concedido pelo banco de fomento alemão. Ontem, a Lufthansa confirmava estar em negociações para comprar partes do grupo e a explorar a possibilidade de integrar mais funcionários.
Já a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos - cuja decisão de não aumentar a exposição à empresa germânica precipitou o pedido de insolvência - assumiu que está disponível para ajudar a encontrar uma solução comercialmente viável para a companhia.
A Air Berlin estava em reestruturação desde Setembro do ano passado, que passou pela concentração da empresa em rotas dentro da Alemanha, para as maiores cidades europeias e mais destinos de longo curso, reduzindo o número de rotas em mais de dois terços - de 387 para menos de 100.
Além disso reduziu a frota para 75 aviões, tendo transferido 35 aeronaves para a Lufthansa (Eurowings) no âmbito de um acordo de leasing. Em Março foram realocados 35 aparelhos para a Niki, estando dependente de aprovação do regulador a criação de uma joint-venture entre Air Berlin, Niki e TUI.
No final de 2016, a empresa anunciou a venda de 49,8% na austríaca Niki à Etihad, o que representaria uma injecção de 300 milhões de euros na companhia alemã. A Etihad, com 29,21% da empresa, é o maior dos seus mais de 33.000 accionistas.
O exercício de 2016 encerrou com prejuízos de 781,9 milhões de euros, tendo arrancado 2017 com um resultado líquido negativo de 293,3 milhões, abaixo dos 464,9 milhões de prejuízos no trimestre anterior.
No ano passado, a Air Berlin transportou 29,9 milhões de passageiros para 135 destinos em todo o mundo.