Notícia
5 coisas que precisa de saber para começar o dia
A falência da Air Berlin, os detalhes da evolução da economia da Zona Euro e as minutas da Fed são alguns dos destaques do dia.
A Air Berlin pediu insolvência, depois da Etihad Airways, ter retirado o seu apoio financeiro. As acções da companhia aérea chegaram a afundar mais de 50% para um mínimo histórico de 0,38 euros, tendo terminado o dia a cair 34%. Em sentido contrário fecharam as acções de outras companhias aéreas, como o caso da Lufthansa, que subiu mais de 4,5%, sendo esta a companhia área vista como a melhor candidata a absorver os activos da Air Berlin. Os investidores deverão continuar atentos ao desenrolar da situação.
Conhecidos detalhes da evolução da economia da Zona Euro
Os dados preliminares do PIB da Zona Euro foram conhecidos logo no dia 1 de Agosto. A economia cresceu 2,1% no segundo trimestre do ano quando comparado com o mesmo período do ano passado, um número que ficou em linha com as estimativas. E representou o ritmo de crescimento mais rápido desde o primeiro trimestre de 2011. Esta quarta-feira serão conhecidos os detalhes e serão conhecidos também os dados, por exemplo, de Itália. Portugal já divulgou que a economia cresceu 2,8% neste período, o que, ainda assim, é um ritmo de crescimento superior ao da média da Zona Euro.
Fed divulga actas da última reunião
Ao final do dia serão publicadas as actas da última reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que decorreu entre 25 e 26 de Julho. Sobre as decisões não há dúvidas. Sabe-se que os juros foram mantidos. O que interessa aos investidores é perceber se houve mudanças de tom ou se foram discutidas medidas futuras. Tudo à espera que sejam deixadas pistas sobre o futuro da política monetária dos EUA. Quando voltarão a subir os juros? Esta é a questão que assola os investidores.
Tensão geopolítica entre Coreia do Norte e EUA
A tensão entre os EUA e a Coreia do Norte parece ter abrandado. Mas os investidores continuam atentos ao desenrolar da situação. A troca de ameaças mútuas levou a que muitos investidores saíssem de activos considerados de maior risco, como as acções e obrigações – nomeadamente com "ratings" de lixo, como o caso de Portugal – para se refugiarem nos chamados activos de refúgio, como é o caso do ouro, do franco suíço ou do iene.
Libra continua sob os holofotes
Numa altura em que prosseguem as negociações para o Brexit, a libra tem estado sob a mira dos investidores. Os analistas têm vindo a recomendar a venda desta moeda, com as casas de investimento a reforçarem a sua exposição ao euro, por exemplo. A libra está a negociar em mínimos de Março, segundo o índice da Bloomberg.