Notícia
Proposta da COBA e Ineco para avaliação ambiental do novo aeroporto ronda os 2 milhões de euros
Em 9 de maio, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu, numa audição parlamentar, ter dúvidas quanto à escolha da Ineco para fazer avaliação ambiental estratégica.
07 de Junho de 2022 às 20:25
A proposta para avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto de Lisboa que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) adjudicou ao consórcio COBA/Ineco ronda os dois milhões de euros.
Segundo a informação divulgada pelo IMT, o consórcio vencedor, constituído pela portuguesa COBA -- Consultores de Engenharia e Ambiente e pela Ineco, detida em 51% pelo Estado espanhol, apresentou uma proposta no valor de 1.999.980 euros.
"No dia 08 de abril de 2022, o IMT adjudicou ao consórcio Ineco/COBA, não tendo ainda celebrado o contrato. Uma vez celebrado o contrato, todas as peças do procedimento serão enviadas para a fiscalização prévia do Tribunal de Contas. O IMT não foi citado de qualquer impugnação contenciosa", lê-se numa informação divulgada pelo instituto no site.
A concurso estavam ainda a PricewaterhouseCoopers -- Assessoria de Gestão e a Quadrante -- Engenharia e Consultoria (2.295.000 euros), a Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, a Ernst & Young, Over Arup & Partners, SAU, Leadin Aviation Consulting e a Ramboll Iberia (2.000.000 milhões de euros) e o IDAD -- Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, TIS PT -- Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, FUNDEC -- Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitetura e a Senerengivia -- Consultores de Engenharia (1.996.882 euros).
O prazo para a apresentação de propostas a este concurso público internacional terminou no dia 10 de janeiro, ficando a decisão final a cargo do IMT.
No dia seguinte, as mesmas foram abertas na plataforma pelo júri, tendo ficado acessíveis a todos concorrentes.
"Após a análise das propostas apresentadas foi aplicado o critério de adjudicação constante no programa do concurso e elaborado um relatório preliminar, no qual propôs a ordenação das mesmas. No âmbito do procedimento, foram ponderadas situações de conflitos de interesses, porém, à luz do Código do Contratos Públicos não foram propostas exclusões", detalhou o IMT.
A Lusa também contactou a COBA e a Ineco, mas não obteve resposta.
Em 9 de maio, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu, numa audição parlamentar, ter dúvidas quanto à escolha da Ineco para fazer avaliação ambiental estratégica.
"Há um júri, onde nós não estamos [...], porque, obviamente, nós não interferimos no concurso e o júri não entendeu que havia conflito de interesses", afirmou o governante, sublinhando que se trata de uma questão que está a ser avaliada.
Segundo a informação divulgada pelo IMT, o consórcio vencedor, constituído pela portuguesa COBA -- Consultores de Engenharia e Ambiente e pela Ineco, detida em 51% pelo Estado espanhol, apresentou uma proposta no valor de 1.999.980 euros.
A concurso estavam ainda a PricewaterhouseCoopers -- Assessoria de Gestão e a Quadrante -- Engenharia e Consultoria (2.295.000 euros), a Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, a Ernst & Young, Over Arup & Partners, SAU, Leadin Aviation Consulting e a Ramboll Iberia (2.000.000 milhões de euros) e o IDAD -- Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, TIS PT -- Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, FUNDEC -- Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitetura e a Senerengivia -- Consultores de Engenharia (1.996.882 euros).
O prazo para a apresentação de propostas a este concurso público internacional terminou no dia 10 de janeiro, ficando a decisão final a cargo do IMT.
No dia seguinte, as mesmas foram abertas na plataforma pelo júri, tendo ficado acessíveis a todos concorrentes.
"Após a análise das propostas apresentadas foi aplicado o critério de adjudicação constante no programa do concurso e elaborado um relatório preliminar, no qual propôs a ordenação das mesmas. No âmbito do procedimento, foram ponderadas situações de conflitos de interesses, porém, à luz do Código do Contratos Públicos não foram propostas exclusões", detalhou o IMT.
A Lusa também contactou a COBA e a Ineco, mas não obteve resposta.
Em 9 de maio, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu, numa audição parlamentar, ter dúvidas quanto à escolha da Ineco para fazer avaliação ambiental estratégica.
"Há um júri, onde nós não estamos [...], porque, obviamente, nós não interferimos no concurso e o júri não entendeu que havia conflito de interesses", afirmou o governante, sublinhando que se trata de uma questão que está a ser avaliada.