Notícia
Promotores do aeroporto em Santarém reafirmam que a solução não é apenas complementar
O consórcio Magellan 500 aplaude o reconhecimento da localização Santarém como viável mas discorda que seja considerada apenas como solução complementar.
13 de Março de 2024 às 17:12
Os promotores da localização Santarém para o novo aeroporto de Lisboa criticam o facto de a Comissão Técnica Independente (CTI) considerar aquela solução unicamente como complementar.
"O consórcio Magellan 500 valoriza a revisão da análise estratégica efetuada pela Comissão Técnica Independente, que reconhece o aeroporto de Santarém como uma solução viável" mas "discorda de que a viabilidade da solução de Santarém seja apenas como uma solução complementar, uma vez que a capacidade do aeroporto de Santarém é escalável até bem mais de 80 milhões de passageiros por ano, à medida do que vier a ser necessário, sem que a Base Aérea de Monte Real seja impactada na sua capacidade", afirma em comunicado.
Os promotores desta solução voltam a questionar "as limitações de tráfego aéreo apontadas, tendo em consideração o trabalho desenvolvido ao longo de múltiplas reuniões técnicas de topo com a NAV, o apoio de consultores internacionais especializados, que resultou na identificação de soluções que estão em linha com as melhores práticas da indústria e com aplicações similares em grandes aeroportos europeus".
Na terça-feira, a coordenadora da Comissão Técnica disse que o projeto de Santarém nunca foi excluído, mas, segundo informações da NAV e da Força Aérea, não tem condições para ser um centro de conexão (‘hub’) intercontinental.
"Santarém nunca foi descartado, porque faz parte das opções estratégicas que constam da Resolução do Conselho de Ministros e, portanto, tinha de se manter na avaliação até ao final, o que acontece foi que nós, no relatório preliminar, quando considerámos Santarém inviável, era inviável para se constituir como um ‘hub’ intercontinental", apontou Rosário Partidário.
A CTI publicou na segunda-feira à noite o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, mantendo a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém "pode ser uma solução".
"O consórcio Magellan 500 valoriza a revisão da análise estratégica efetuada pela Comissão Técnica Independente, que reconhece o aeroporto de Santarém como uma solução viável" mas "discorda de que a viabilidade da solução de Santarém seja apenas como uma solução complementar, uma vez que a capacidade do aeroporto de Santarém é escalável até bem mais de 80 milhões de passageiros por ano, à medida do que vier a ser necessário, sem que a Base Aérea de Monte Real seja impactada na sua capacidade", afirma em comunicado.
Na terça-feira, a coordenadora da Comissão Técnica disse que o projeto de Santarém nunca foi excluído, mas, segundo informações da NAV e da Força Aérea, não tem condições para ser um centro de conexão (‘hub’) intercontinental.
"Santarém nunca foi descartado, porque faz parte das opções estratégicas que constam da Resolução do Conselho de Ministros e, portanto, tinha de se manter na avaliação até ao final, o que acontece foi que nós, no relatório preliminar, quando considerámos Santarém inviável, era inviável para se constituir como um ‘hub’ intercontinental", apontou Rosário Partidário.
A CTI publicou na segunda-feira à noite o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, mantendo a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém "pode ser uma solução".