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Promotores do aeroporto de Santarém querem trabalhar com novo Governo
O consórcio Magellan 500 insiste que o projeto é viável e responde às necessidades de capacidade aeroportuária na região de Lisboa no curto e no longo prazo, e diz querer trabalhar com as entidades competentes na resolução de aspetos técnicos.
O consórcio Magellan 500, que defende a construção do novo aeroporto da região de Lisboa em Santarém, pretende "trabalhar com o próximo Governo, bem como com as entidades competentes – incluindo a ANAC, NAV, Força Aérea Portuguesa e restantes entidades nacionais, regionais e locais - na concretização" do projeto, incluindo "a resolução dos aspetos técnicos comuns a qualquer projeto de aeroporto".
Em comunicado, os promotores desta solução, liderados por Carlos Brazão (na foto), salientam que "esta possibilidade de concretização de um aeroporto na região de Santarém acaba de ser reconhecida como viável no relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) relativo à análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa".
"O trabalho conjunto desenvolvido ao longo dos últimos 4 anos com consultores internacionais de referência e entidades nacionais, deixa-nos plenamente confiantes que o projeto Magellan 500 é viável e responde às necessidades de capacidade aeroportuária na região de Lisboa, no curto e no longo prazo", assegura ainda a Magellan 500.
Os promotores frisam, assim, que "mantém o objetivo de prossecução do projeto de criação de um novo aeroporto que responda rapidamente às necessidades de mobilidade aérea do país, designadamente na região de Santarém".
A CTI reavaliou a solução Santarém e no relatório final conhecido este mês de março considerou esta localização viável, ainda que como aeroporto complementar ao Humberto Delgado, alterando a posição assumida no relatório preliminar apresentado em dezembro.
A CTI apontou inicialmente problemas ao projeto em relação à localização das pistas, por causa da proximidade à base aérea de Monte Real.