Notícia
Portway acusada de usar temporários em chefias
0 Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil acusa a empresa de ‘handling’ da Vinci de atribuir cargos de chefia intermédia a funcionários que são contratados através de empresas de trabalho temporário. Portway garante que cumpre a lei.
A Portway - empresa de ‘handling’ do grupo Vinci - está a atribuir cargos de chefia intermédia a funcionários contratados através de empresas de trabalho temporário. A denúncia chegou ao Negócios através do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) que acusa a empresa de recorrer a esta prática "nos últimos três meses", diz Pedro Figueiredo, dirigente do sindicato para a Portway.
Em causa estão, segundo o sindicalista, cargos como "coordenador de operações, supervisor de passageiros ou chefe de equipa" que o dirigente do SINTAC salienta, ao Negócios, que "não se perfilam de todo como trabalho temporário". O sindicato diz que esta situação "já foi falada durante uma reunião" com a administração da Portway, mas a resposta da empresa terá sido "inócua".
Este é um dos assuntos que o SINTAC - que tem greve marcada para os dias 26, 27 e 28 deste mês - quer levar à Assembleia da República, tendo enviado ontem um pedido de audiência aos partidos com assento parlamentar.
Questionada pelo Negócios, fonte oficial da Portway diz que no verão o número de chefias rondam as "250 a 300" e que a empresa "respeita todos os parâmetros legais em vigor".
Risco de segurança na greve
O recurso a trabalhadores com "experiência quase nula" durante a greve poderá pôr em risco a segurança de voo, alerta o SINTAC, no pedido de audiência a que o Negócios teve acesso. O protesto contra o "clima de terror psicológico" e pela falta de aumentos salariais vai decorrer em quatro aeroportos: Lisboa, Porto, Faro e Funchal.
O sindicato diz que a greve "poderá criar inúmeros constrangimentos aos aeroportos" e pode pôr "em causa a segurança operacional".
O SINTAC diz ainda que a Portway pode vir a "exercer pressão" junto de trabalhadores para "executarem tarefas que não correspondem à sua categoria profissional, o que a verificar-se constituirá não só uma violação do direito à greve, como mesmo um crime", sublinha o ofício.
Ao Negócios, a fonte oficial da Portway garante que esta prática "não acontece e o sindicato nunca questionou a empresa sobre estas situações".
Os trabalhadores da Portway dizem estar a viver "num clima de terror psicológico" com "ameaças de processos disciplinares, criando uma instabilidade social sem ímpar na história da empresa".
Em causa estão, segundo o sindicalista, cargos como "coordenador de operações, supervisor de passageiros ou chefe de equipa" que o dirigente do SINTAC salienta, ao Negócios, que "não se perfilam de todo como trabalho temporário". O sindicato diz que esta situação "já foi falada durante uma reunião" com a administração da Portway, mas a resposta da empresa terá sido "inócua".
Este é um dos assuntos que o SINTAC - que tem greve marcada para os dias 26, 27 e 28 deste mês - quer levar à Assembleia da República, tendo enviado ontem um pedido de audiência aos partidos com assento parlamentar.
Risco de segurança na greve
O recurso a trabalhadores com "experiência quase nula" durante a greve poderá pôr em risco a segurança de voo, alerta o SINTAC, no pedido de audiência a que o Negócios teve acesso. O protesto contra o "clima de terror psicológico" e pela falta de aumentos salariais vai decorrer em quatro aeroportos: Lisboa, Porto, Faro e Funchal.
O sindicato diz que a greve "poderá criar inúmeros constrangimentos aos aeroportos" e pode pôr "em causa a segurança operacional".
O SINTAC diz ainda que a Portway pode vir a "exercer pressão" junto de trabalhadores para "executarem tarefas que não correspondem à sua categoria profissional, o que a verificar-se constituirá não só uma violação do direito à greve, como mesmo um crime", sublinha o ofício.
Ao Negócios, a fonte oficial da Portway garante que esta prática "não acontece e o sindicato nunca questionou a empresa sobre estas situações".
Os trabalhadores da Portway dizem estar a viver "num clima de terror psicológico" com "ameaças de processos disciplinares, criando uma instabilidade social sem ímpar na história da empresa".