Notícia
Portugália vai avançar com contrato de prestação de serviços externos no verão
"Importa salientar que esta decisão em nada interfere com o Plano de Crescimento já em curso. No entanto, esta foi a solução encontrada que nos pareceu mais favorável para cumprir com as horas de voo planeadas para o período crítico" previsto para esta altura do ano, em que aumentam as viagens, anunciou a transportadora.
21 de Março de 2022 às 22:11
A Portugália, do grupo TAP, vai avançar no verão com um contrato ACMI, ou seja, de prestação de serviços externos, para fazer face às necessidades previstas para o verão, para dois a quatro aviões, segundo uma mensagem interna.
Nessa informação, a que a Lusa teve acesso e que foi enviada aos trabalhadores e assinada pelo diretor-geral da empresa, Valter Fernandes, o responsável explicou as razões por esta opção, por um contrato ACMI ('aircraft, crew, maintenance and insurance'), ou seja, de entrega de avião, tripulação, manutenção e seguro.
"Uma vez que a entrega das aeronaves previstas no Plano de Crescimento da Companhia se encontra atrasada por parte dos respetivos 'lessors' [locadores], atraso este completamente alheio à Portugália, e face à necessidade de se encontrarem soluções que permitam voar o programado para o verão IATA, informamos que foi decidido avançar com um contrato ACMI de duas a quatro aeronaves", lê-se na mesma nota.
De acordo com a transportadora, "inicialmente serão dois E-Jet (EMB190), de registo EASA e com uma duração de contrato previsivelmente até final do mês de agosto", sendo que "o início de operação será nos próximos dias 09 de abril e 28 de maio".
"Importa salientar que esta decisão em nada interfere com o Plano de Crescimento já em curso. No entanto, esta foi a solução encontrada que nos pareceu mais favorável para cumprir com as horas de voo planeadas para o período crítico" previsto para esta altura do ano, em que aumentam as viagens.
"Quanto a custos, gostaria igualmente de vos assegurar que não há qualquer tipo de sobreposição de pagamento de rendas. Os 'leasings' das próximas seis aeronaves só começam a produzir efeito a partir do momento da respetiva entrega e com este atraso o fim desses 'leasings' será também protelado no tempo", explicou a Portugália.
Segundo a empresa, "a primeira aeronave (CS-TPZ) do processo de crescimento continua prevista para começar a operação em meados de abril".
"Durante os próximos dias, as várias áreas/departamentos irão dar início ao processo de elaboração de toda esta operação, para a qual, estou certo, de que continuaremos a contar com a vossa disponibilidade, profissionalismo e colaboração", apelou o diretor-geral da Portugália.
A Lusa contactou a TAP, que detém a Portugália, sobre este tema e aguarda uma resposta.
No final de 2020, durante a apresentação do plano de reestruturação da TAP, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, referiu que a frota da Portugália iria ser reforçada.
"Vamos reforçar a frota dos aviões [da Portugália] para o dobro. Temos ATR [bimotores de médio porte] que vão acabar por ser descontinuados, ficaremos com 13 [aeronaves da fabricante] Embraer, ou seja, duplicaremos a rota de Embraer da Portugália, portanto, para 26", explicou Pedro Nuno Santos, nessa altura.
Nessa informação, a que a Lusa teve acesso e que foi enviada aos trabalhadores e assinada pelo diretor-geral da empresa, Valter Fernandes, o responsável explicou as razões por esta opção, por um contrato ACMI ('aircraft, crew, maintenance and insurance'), ou seja, de entrega de avião, tripulação, manutenção e seguro.
De acordo com a transportadora, "inicialmente serão dois E-Jet (EMB190), de registo EASA e com uma duração de contrato previsivelmente até final do mês de agosto", sendo que "o início de operação será nos próximos dias 09 de abril e 28 de maio".
"Importa salientar que esta decisão em nada interfere com o Plano de Crescimento já em curso. No entanto, esta foi a solução encontrada que nos pareceu mais favorável para cumprir com as horas de voo planeadas para o período crítico" previsto para esta altura do ano, em que aumentam as viagens.
"Quanto a custos, gostaria igualmente de vos assegurar que não há qualquer tipo de sobreposição de pagamento de rendas. Os 'leasings' das próximas seis aeronaves só começam a produzir efeito a partir do momento da respetiva entrega e com este atraso o fim desses 'leasings' será também protelado no tempo", explicou a Portugália.
Segundo a empresa, "a primeira aeronave (CS-TPZ) do processo de crescimento continua prevista para começar a operação em meados de abril".
"Durante os próximos dias, as várias áreas/departamentos irão dar início ao processo de elaboração de toda esta operação, para a qual, estou certo, de que continuaremos a contar com a vossa disponibilidade, profissionalismo e colaboração", apelou o diretor-geral da Portugália.
A Lusa contactou a TAP, que detém a Portugália, sobre este tema e aguarda uma resposta.
No final de 2020, durante a apresentação do plano de reestruturação da TAP, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, referiu que a frota da Portugália iria ser reforçada.
"Vamos reforçar a frota dos aviões [da Portugália] para o dobro. Temos ATR [bimotores de médio porte] que vão acabar por ser descontinuados, ficaremos com 13 [aeronaves da fabricante] Embraer, ou seja, duplicaremos a rota de Embraer da Portugália, portanto, para 26", explicou Pedro Nuno Santos, nessa altura.