Notícia
Pilotos contra "lavar de roupa suja" da comissão de inquérito da TAP
Depois de já terem sido ouvidos quatro pessoas na comissão de inquérito - incluindo Alexandra Reis e Christine Ourmières-Widener -, o sindicato dos pilotos não vê só "aproveitamento político" nestas audições, lamenta.
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09 de Abril de 2023 às 12:00
O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) não vê qualquer utilidade na comissão parlamentar de inquérito à TAP. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Tiago Faria Lopes considera que é apenas "um lavar de roupa suja".
"Podia ter sido feito de outra maneira, com mais confidencialidade, com mais acautelamento de certas situações, acho que são horas excessivas de inquérito em que as pessoas ficam cansadas e dificilmente conseguem ter um raciocínio mais claro do que no início. Acho que é um lavar de roupa suja desnecessário", lamenta o sindicalista.
"Os partidos políticos tentam capitalizar votos e tentam deitar um Governo abaixo à custa do bom nome da TAP Air Portugal", diz ainda. "Nós, como trabalhadores, não gostamos disso, condenamos veementemente esse tipo de atitudes".
Considerando que "as conclusões já tinham sido tiradas" antes da comissão de inquérito – levando a demissões no Governo e na TAP – Tiago Faria Lopes acredita que estas audições acrescentam apenas "capitalização de votos, mais uma vez um aproveitamento político desnecessário".
"Se querem descortinar, que é de direito, façam de uma forma que seja mais célere, mais humana e mais digna", propõe o presidente do SPAC. "Não digo discreta, porque aqui não há segredos de ninguém".
"Podia ter sido feito de outra maneira, com mais confidencialidade, com mais acautelamento de certas situações, acho que são horas excessivas de inquérito em que as pessoas ficam cansadas e dificilmente conseguem ter um raciocínio mais claro do que no início. Acho que é um lavar de roupa suja desnecessário", lamenta o sindicalista.
Considerando que "as conclusões já tinham sido tiradas" antes da comissão de inquérito – levando a demissões no Governo e na TAP – Tiago Faria Lopes acredita que estas audições acrescentam apenas "capitalização de votos, mais uma vez um aproveitamento político desnecessário".
"Se querem descortinar, que é de direito, façam de uma forma que seja mais célere, mais humana e mais digna", propõe o presidente do SPAC. "Não digo discreta, porque aqui não há segredos de ninguém".