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Pedro Marques: “Ninguém é obrigado a mudar-se para o aeroporto A ou B”

O ministro do Planeamento, Pedro Marques, recusou esta terça-feira, 18 de Abril em declarações ao Eco que as companhias aéreas tenham de se mudar da Portela para o novo aeroporto.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 18 de Abril de 2017 às 10:17
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O ministro do Planeamento, Pedro Marques disse esta terça-feira, 18 de Abril, que nenhuma companhia aérea será obrigada a mudar-se para um novo aeroporto em Lisboa (que está planeado para o Montijo). "Ninguém é obrigado a mudar-se para o aeroporto A ou B", garantiu, referindo que não o pode fazer, segundo as regras internacionais.


O governante, que foi o convidado de um evento do site Eco, salientou que, por exemplo, "a Easyjet tem um modelo de operação diferente das outras low cost", referindo que o modelo é "um pouco mais híbrido", em contraste com as low cost "tradicionais". "É uma solução muito próxima da cidade de Lisboa, tendo a capacidade de ligação rápida ao centro", referiu.


Quanto à infra-estrutura que deverá apoiar a Portela, o ministro explicou que "o memorando celebrado com a ANA há pouco mais de um mês determinou que a concessionário pode apresentar uma proposta ao Governo que corresponda a essa solução", referindo que "temos todas as razões que correspondem" à urgência da necessidade de haver mais capacidade para transportar mais passageiros. "Há questões de segurança e ambientais" ainda a processar, nomeadamente os padrões de migração de aves, acrescentou.


O ministro garantiu ainda que a TAP está de boa saúde. "Hoje a TAP está uma empresa capitalizada", disse Pedro Marques, referindo que a empresa tem um plano estratégico "que já está a ser cumprido". "Estou satisfeito com a parceria que estabelecemos até agora", acrescentou, referindo que "a renovação da frota nos próximos anos vai ser impressionante".


Quanto às notícias sobre a nomeação de Miguel Frasquilho, ex-presidente da AICEP, para a presidência da companhia aérea, o governante disse que "quando quiser anunciar em definitivo a equipa da TAP, farei". Para Pedro Marques, "o que aconteceu em 2016 à TAP conjugou a estabilidade" da empresa, depois da privatização do anterior Governo, "com os contornos que foram conhecidos", em 2015. "Essa estabilidade foi alcançada com o modelo" em que o accionista privado se mantém.


Quanto aos investimentos estratégicos em Portugal, nomeadamente com o Portugal 2020, Pedro Marques referiu que está a andar mas que "esta não é uma agenda para hoje nem amanhã", adiantou. "Esta é uma grande transformação estrutural", explicou, referindo que "em vez de chegarmos e rasgarmos e começar de novo, (…) decidimos que não íamos fazer isso outra vez", explica o ministro, criticando os anteriores Governos por essa rotura. "O maior desafio foi passar do powerpoint à obra", concluiu.

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