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Operação da TAP para os EUA será 10% inferior à de 2019 no próximo verão, diz CEO

Christine Ourmiéres-Widener diz que a companhia aérea não tenciona voar para novos destinos nos EUA, mas sim consolidar a rede, até porque no âmbito do plano de reestruturação possui agora apenas 96 aviões.

Nuno Veiga / Lusa
Negócios 12 de Fevereiro de 2022 às 18:22
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A CEO da TAP, Christine Ourmieres-Widener, afirmou, em entrevista à publicação especializada Travel Weekly, que a companhia aérea já retomou as oito rotas para os EUA que tinha antes da pandemia, mas "a nossa intenção não é lançar novos destinos", mas sim assegurar que "estamos melhor nas rotas que já fazemos hoje".

"A estratégia é consolidar a nossa rede com base na estrutura que já temos", afirmou, lembrando que o plano de reestruturação da transportadora aprovado pela Comissão Europeia em dezembro dá "um limite para o tamanho da frota de 99 aeronaves, e agora temos 96".

Para os EUA, a TAP voa de Lisboa para Nova Iorque-JFK, Newark, São Francisco, Chicago, Miami, Washington Dulles e Boston e também opera na ligação Newark-Porto.

À mesma publicação, Christine Ourmieres-Widener afirmou que entre o final de maio até o final de setembro a operação da TAP para este país estará apenas 10% abaixo da que tinha em 2019.


"É uma grande recuperação, e esse é o nosso objetivo", apontou a responsável, frisando também que "Portugal está muito bem posicionado neste verão", até porque "os cidadãos portugueses têm um alto nível de vacinação". "É um dos países mais seguros do mundo para viajar", sublinhou.

Sobre o plano de reestruturação acordado entre Portugal e a Comissão Europeia, a CEO da TAP salientou que a companhia é agora "100% de propriedade do Governo" e que "houve uma série de compromissos que tivemos que assumir, e agora estamos a cumpri-los um por um".

"A última ajuda que receberemos será este ano. E depois disso, por lei, nos próximos 10 anos a companhia aérea não poderá pedir mais nada ao Governo", disse, acrescentando que "estamos absolutamente conscientes de que é um investimento para o país e para o contribuinte português".

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