Notícia
Empresa do Kuwait escolhida para comprar Groundforce
A NAS vai agora negociar diretamente com os administradores responsáveis pela insolvência da empresa. Em vista está a posição de acionista maioritário.
28 de Julho de 2022 às 14:57
A National Aviation Services (NAS), do Kuwait, é a empresa escolhida para investir na Groundforce. Em comunicado, a empresa confirma que foi concluída "mais uma fase do processo competitivo referente ao futuro da empresa de handling tendo a National Aviation Services (NAS) passado à próxima fase de negociação direta, que se destina à elaboração e conclusão dos documentos finais".
Ao Negócios, um dos administradores de insolvência da empresa de "handling", Bruno Costa Pereira, explica que este é um "processo competitivo para selecionar um investidor, para depois integrá-lo num plano de insolvência, que será posteriormente submetido ao tribunal".
O que está em causa é a passagem a uma segunda fase, que inclui negociação direta. "O processo negocial em curso cumpriu uma nova etapa, que era a admissão das ofertas finais por parte dos investidores que alcançaram esta terceira fase, que foram os casos da Swissport e da NAS", afirma o administrador de insolvências.
Destas duas empresas, a escolhida foi a NAS, por ser "a proposta mais robusta e mais capaz de garantir o futuro da Groundforce", acrescenta. No final do processo, o objetivo é que a empresa do Kuwait fique com a "maioria do capital" da empresa pertencente à Pasogal, detida por Alfredo Casimiro, "uma posição de controlo", explica Bruno Costa Pereira, embora o valor da operação não seja ainda conhecido.
A decisão foi tomada, após uma reunião de credores, em que estiveram representados os sindicatos, indica fonte sindical ao Negócios. A corrida à posição maioritária na empresa de "handling" estava limitada a três concorrentes: a NAS, a Avipartner e a Swissport, mas acabou por ser a empresa de serviços de logística do Kuwait a conseguir passar à fase de negociação. Este será o primeiro investimento da NAS na Europa, que tem estado presente maioritariamente em África e na Ásia.
O comunicado da Groundforce esclarece que "as negociações com a NAS, empresa subsidiária do grupo logístico Agility Public Warehousing Company, cotado na bolsa do Kuwait, estão já em curso e pretende-se que sejam concluídas em breve de forma a permitir a futura viabilização da Groundforce, no âmbito do processo de insolvência atualmente em curso".
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, tinha indicado em dezembro que, no âmbito do plano de reestruturação, a TAP pretendia deixar de ser acionista minoritária da Groundforce. Resta saber se a NAS também pretende avançar para a compra do capital detido pela TAP.
Por seu turno, o empresário Alfredo Casimiro tinha interposto junto do Supremo Tribunal de Justiça, há um ano, um pedido de recurso para tentar travar o processo de insolvência, dizendo que este é "absolutamente incompreensível".
(Atualizado às 17:38)
Ao Negócios, um dos administradores de insolvência da empresa de "handling", Bruno Costa Pereira, explica que este é um "processo competitivo para selecionar um investidor, para depois integrá-lo num plano de insolvência, que será posteriormente submetido ao tribunal".
Destas duas empresas, a escolhida foi a NAS, por ser "a proposta mais robusta e mais capaz de garantir o futuro da Groundforce", acrescenta. No final do processo, o objetivo é que a empresa do Kuwait fique com a "maioria do capital" da empresa pertencente à Pasogal, detida por Alfredo Casimiro, "uma posição de controlo", explica Bruno Costa Pereira, embora o valor da operação não seja ainda conhecido.
A decisão foi tomada, após uma reunião de credores, em que estiveram representados os sindicatos, indica fonte sindical ao Negócios. A corrida à posição maioritária na empresa de "handling" estava limitada a três concorrentes: a NAS, a Avipartner e a Swissport, mas acabou por ser a empresa de serviços de logística do Kuwait a conseguir passar à fase de negociação. Este será o primeiro investimento da NAS na Europa, que tem estado presente maioritariamente em África e na Ásia.
O comunicado da Groundforce esclarece que "as negociações com a NAS, empresa subsidiária do grupo logístico Agility Public Warehousing Company, cotado na bolsa do Kuwait, estão já em curso e pretende-se que sejam concluídas em breve de forma a permitir a futura viabilização da Groundforce, no âmbito do processo de insolvência atualmente em curso".
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, tinha indicado em dezembro que, no âmbito do plano de reestruturação, a TAP pretendia deixar de ser acionista minoritária da Groundforce. Resta saber se a NAS também pretende avançar para a compra do capital detido pela TAP.
Por seu turno, o empresário Alfredo Casimiro tinha interposto junto do Supremo Tribunal de Justiça, há um ano, um pedido de recurso para tentar travar o processo de insolvência, dizendo que este é "absolutamente incompreensível".
(Atualizado às 17:38)