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Ministro da Defesa destaca papel da Força Aérea em aterragem de emergência em Beja
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, destacou este domingo o "papel fundamental da Força Aérea" na complexa operação de aterragem de emergência de um avião da Air Astana em Beja.
"Sim, o papel da Força Aérea foi fundamental", disse o ministro, precisando que a partir do momento em que foi recebido o alerta, dois F-16 levantaram voo imediatamente e escoltaram o avião para Beja.
Gomes Cravinho admitiu que se tratou de uma operação complexa, que obrigou a que mais dois F-16 estivessem de prontidão e também a Marinha, dado que "um primeiro cenário que se colocou era de que fosse necessária uma amaragem de emergência".
"Felizmente não houve danos porque foi possível aterrar em segurança. Não foi à primeira, porque é muito difícil aterrar aviões deste tipo, muito grandes, sem instrumentos de navegação", que viajam a centenas de quilómetros por hora, mas acabou por ser possível "com os F-16, a darem instruções ao piloto" e a aterragem em Beja, que tem uma pista muito comprida.
Questionado sobre as possíveis causas do incidente, uma vez que o avião estava em voo de teste e tinha sido submetido a uma intervenção de manutenção nas oficinas da OGMA, o ministro respondeu que não tem informação e que haverá uma investigação.
O ministro falou aos jornalistas à margem do Fórum de Paz de Paris, onde participa juntamente com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Um voo da companhia Air Astana, que descolou de Alverca às 13:21 e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrússia, teve de aterrar hoje de emergência às 15:28 na pista 19 do aeroporto de Beja, à terceira tentativa.