Notícia
Governo prepara 300 milhões de ajuda à TAP
O Governo deverá solicitar a Bruxelas, no curto prazo, autorização para financiar a TAP em mais cerca de 300 milhões de euros.
Os montantes de apoio à tesouraria da companhia aérea serão emprestados no âmbito das compensações covid.
A primeira parcela é referente ao segundo semestre de 2020 e o Executivo deverá, muito em breve, fazer a notificação a Bruxelas desse apoio suplementar.
Os restantes cerca de 150 milhões são relativos ao primeiro trimestre de 2021, altura em que um novo confinamento voltou a reduzir a atividade do setor da aviação. Aí, sabe o Negócios, o Governo aguardará pela definição dos critérios de Bruxelas para submeter novo pedido de apoio à tesouraria da TAP.
As duas tranches permitirão à companhia garantir os seus compromissos financeiros enquanto o processo de reestruturação não está encerrado.
Segundo informação recolhida pelo Negócios, a decisão da Comissão Europeia em avançar para uma investigação aprofundada, com consulta a terceiros das medidas que estão a ser negociadas no plano de reestruturação da companhia, deverá arrastar o processo por mais três a quatro meses. Daí que esta ajuda adicional possa permitir à TAP manter o pagamento de salários e os compromissos com os fornecedores.
O montante é depois deduzido ao valor total do auxílio estatal, de 3,2 mil milhões de euros.
A Comissão Europeia tem acompanhado de perto as questões relativas às dificuldades de tesouraria da companhia aérea portuguesa, pelo que o desemobolso das verbas deverá ocorrer sem que sejam levantados obstáculos. Além disso, o tema da tesouraria será também importante no próprio processo de aprovação do pano de reestruturação, podendo ser um fator extra a pesar nos pedidos do Governo para que a Comissão Europeia tome uma decisão mais célere após o processo de auscultação a terceiros decorrente da investigação aprofundada.
(Notícia atualizada às 11h59 com mais informação)
A primeira parcela é referente ao segundo semestre de 2020 e o Executivo deverá, muito em breve, fazer a notificação a Bruxelas desse apoio suplementar.
As duas tranches permitirão à companhia garantir os seus compromissos financeiros enquanto o processo de reestruturação não está encerrado.
Segundo informação recolhida pelo Negócios, a decisão da Comissão Europeia em avançar para uma investigação aprofundada, com consulta a terceiros das medidas que estão a ser negociadas no plano de reestruturação da companhia, deverá arrastar o processo por mais três a quatro meses. Daí que esta ajuda adicional possa permitir à TAP manter o pagamento de salários e os compromissos com os fornecedores.
O montante é depois deduzido ao valor total do auxílio estatal, de 3,2 mil milhões de euros.
A Comissão Europeia tem acompanhado de perto as questões relativas às dificuldades de tesouraria da companhia aérea portuguesa, pelo que o desemobolso das verbas deverá ocorrer sem que sejam levantados obstáculos. Além disso, o tema da tesouraria será também importante no próprio processo de aprovação do pano de reestruturação, podendo ser um fator extra a pesar nos pedidos do Governo para que a Comissão Europeia tome uma decisão mais célere após o processo de auscultação a terceiros decorrente da investigação aprofundada.
(Notícia atualizada às 11h59 com mais informação)