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Governo italiano quer que Alitalia opte "rapidamente" por uma oferta "credível"

O Governo italiano instou os administradores da companhia aérea Alitalia a optarem "rapidamente" por uma oferta de compra "credível".

Reuters
15 de Janeiro de 2018 às 20:46
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Os ministros italianos do Desenvolvimento Económico, Carlo Calendra, e dos Transportes, Graziano Delrio, estiveram reunidos esta segunda-feira com três comissários extraordinários, Luigi Gubitosi, Enrico Laghi e Stefano Paleari, para discutir a venda da Alitalia.

 

No final da reunião, foi emitido um comunicado, que relatava que os ministros "deram instruções para que os comissários escolhessem rapidamente uma oferta sólida e credível".

 

Porém, os representantes da Alitalia defenderam que as propostas "devem ser estudadas em profundidade, antes de se proceder a uma negociação".

 

Os comissários acrescentaram ainda que prevêem divulgar as receitas da companhia durante o primeiro trimestre deste ano, sublinhando que o empréstimo de 600 milhões de euros, disponibilizado pelo Governo para garantir o funcionamento da companhia não foi "substancialmente gasto". 

 

A empresa recebeu três propostas de compra por parte da Lufthansa, da EasyJet e do fundo de capital privado Cerberus.

O grupo franco-holandês Air France-KLM chegou a ser dado como integrando um consórcio com a EasyJet para lançar uma oferta, mas no passado sábado, 13 de Janeiro, negou fazer parte do processo.

 

A germânica Lufthansa disse em Outubro passado que queria comprar activos da italiana Alitalia, continuando assim a sua expansão europeia. Nessa ocasião, referiu que não pretendia adquirir a totalidade da transportadora italiana, mas sim activos seleccionados, e criar uma "nova Alitalia". A transportadora aérea alemã defendeu que a sua proposta preservará as perspectivas económicas de longo prazo da companhia.

 

A 24 de Agosto, o presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, confirmou ter a intenção de fazer uma oferta pela Alitalia, tendo, mais tarde, recuado, alegando o intuito de eliminar todas as "distracções" para se concentrar nos problemas com o calendário de inverno da companhia de baixo custo. 

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