Notícia
Embraer "namora" TAAG para compra de aviões com asas portuguesas
Além da venda dos aviões, a Embraer está disponível para oferecer também um pacote de formação e negociar o financiamento para a compra das aeronaves através do BNDS - Banco de Desenvolvimento do Brasil, que se dispôs a "conversar com a TAAG".
12 de Dezembro de 2019 às 23:52
A companhia aeronáutica brasileira Embraer vai propor à transportadora aérea angolana a compra de seis aviões E195-E2, um modelo cujas asas são produzidas em Portugal, disse à Lusa o vice-presidente da Embraer Aviação Comercial para África e Médio Oriente.
"Temos interesse em trabalhar com a empresa aérea angolana, a TAAG, que tem alguns aviões que estão a atingir a idade de substituição e nós temos o E195-E2, que chamamos de 'Profit Hunter', que acreditamos ser o ideal", para substituir esses aparelhos, declarou Raul Villaron, à margem de um seminário dedicado à indústria da defesa brasileira, que decorreu em Luanda.
A empresa levou o "Profit Hunter" para Luanda há duas semanas para apresentar o avião aos responsáveis da TAAG e membros do Governo angolano, adiantou o responsável, realçando que a Embraer tem um interesse estratégico em Angola "por ser país irmão do Brasil".
Além da venda dos aviões, a Embraer está disponível para oferecer também um pacote de formação e negociar o financiamento para a compra das aeronaves através do BNDS - Banco de Desenvolvimento do Brasil, que se dispôs a "conversar com a TAAG".
A aquisição de seis aviões representaria um investimento de cerca de 250 milhões de dólares (225 milhões de euros), estimou Raul Villaron.
O negócio iria ter também um impacto positivo em Portugal, já que é um dos centros onde são desenvolvidos componentes do avião.
"As asas são manufaturadas em Portugal, onde também fazemos a manutenção e suporte técnico dos aviões para o mundo todo, na OGMA (...) Todo o negócio que a Embraer faz hoje no E2 gera mais negócios para as fábricas em Portugal", destacou.
As empresas Embraer em Portugal exportam mais de 300 milhões de euros por ano e preveem crescer para os 400 milhões em 2020, no conjunto das duas fábricas de Évora e da OGMA -- Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca.
Por enquanto, a aproximação da Embraer à TAAG está ainda na fase de "namoro" para apresentação dos atributos do avião, mas Raul Villaron afirmou-se preparado para avançar com uma proposta, mal a TAAG "dê um sinal positivo".
A Embraer tem já mais de 25 clientes e 200 aviões vendidos em África, uma frota que é apoiada pelo escritório e centro de formação em Joanesburgo.
A Embraer foi uma das empresas que hoje participaram em Luanda num seminário dedicado à "Base Industrial de Defesa do Brasil", juntamente com a Avibras (equipamentos bélicos e aeroespaciais), CBC (munições), Condor (armamento não-letal), Protecta (equipamentos de proteção balística) e Taurus (armamento).
A delegação brasileira acompanha uma visita do ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que se encontra em Angola para estreitar a cooperação entre os dois países, no âmbito da qual foi hoje assinado um acordo em matéria de segurança e combate ao narcotráfico.
Ernesto Araújo foi também portador de um convite endereçado pelo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ao seu homólogo angolano, João Lourenço, para uma visita ao país sul-americano em 2020.
"Temos interesse em trabalhar com a empresa aérea angolana, a TAAG, que tem alguns aviões que estão a atingir a idade de substituição e nós temos o E195-E2, que chamamos de 'Profit Hunter', que acreditamos ser o ideal", para substituir esses aparelhos, declarou Raul Villaron, à margem de um seminário dedicado à indústria da defesa brasileira, que decorreu em Luanda.
Além da venda dos aviões, a Embraer está disponível para oferecer também um pacote de formação e negociar o financiamento para a compra das aeronaves através do BNDS - Banco de Desenvolvimento do Brasil, que se dispôs a "conversar com a TAAG".
A aquisição de seis aviões representaria um investimento de cerca de 250 milhões de dólares (225 milhões de euros), estimou Raul Villaron.
O negócio iria ter também um impacto positivo em Portugal, já que é um dos centros onde são desenvolvidos componentes do avião.
"As asas são manufaturadas em Portugal, onde também fazemos a manutenção e suporte técnico dos aviões para o mundo todo, na OGMA (...) Todo o negócio que a Embraer faz hoje no E2 gera mais negócios para as fábricas em Portugal", destacou.
As empresas Embraer em Portugal exportam mais de 300 milhões de euros por ano e preveem crescer para os 400 milhões em 2020, no conjunto das duas fábricas de Évora e da OGMA -- Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca.
Por enquanto, a aproximação da Embraer à TAAG está ainda na fase de "namoro" para apresentação dos atributos do avião, mas Raul Villaron afirmou-se preparado para avançar com uma proposta, mal a TAAG "dê um sinal positivo".
A Embraer tem já mais de 25 clientes e 200 aviões vendidos em África, uma frota que é apoiada pelo escritório e centro de formação em Joanesburgo.
A Embraer foi uma das empresas que hoje participaram em Luanda num seminário dedicado à "Base Industrial de Defesa do Brasil", juntamente com a Avibras (equipamentos bélicos e aeroespaciais), CBC (munições), Condor (armamento não-letal), Protecta (equipamentos de proteção balística) e Taurus (armamento).
A delegação brasileira acompanha uma visita do ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que se encontra em Angola para estreitar a cooperação entre os dois países, no âmbito da qual foi hoje assinado um acordo em matéria de segurança e combate ao narcotráfico.
Ernesto Araújo foi também portador de um convite endereçado pelo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ao seu homólogo angolano, João Lourenço, para uma visita ao país sul-americano em 2020.